O que podemos afirmar é que, mesmo contendo colesterol, a
quantidade apresentada não influencia tanto nas taxas de co-
lesterol do sangue. Além disso, o ovo possui inúmeros benefí-
cios para o nosso organismo. “Em nossa alimentação sempre
deve haver um equilíbrio. Com o ovo não pode ser diferente,
apesar de possuir uma concentração alta de colesterol, há es-
tudos que dizem que a gordura do ovo é menos prejudicial
que a carne”, exemplifica Ilana Gonzales, nutricionista e su-
pervisora de Planejamento e Controle de Produção da Vivo
Sabor Alimentação.
Segundo o site Ovos Brasil (www.ovosbrasil.com.br), citado
pela nutricionista Ilana Gonzales, hoje, já se sabe que o coles-
terol do ovo não interfere nas taxas de colesterol sanguíneo e
que os grandes vilões neste sentido são as gorduras saturadas
e trans, dietas pobres em fibras, sedentarismo, obesidade e
tabagismo. Um ovo grande contém 6 g de proteínas. Tem 4,
g de gorduras e somente um terço desta é gordura saturada.
Além disso, Simone Abreu acrescenta que uma análise feita
pelo Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que o
ovo tem 14% menos colesterol do que a estimativa anterior
- passando de 215 miligramas para 185 miligramas. O consu-
mo de gordura saturada pode ainda ser mais propenso a elevar
o colesterol do que o consumo do colesterol propriamente
dito. Os ovos, por sua vez, contêm relativamente pouca gor-
dura saturada.
Atualmente sabe-se que o colesterol presente na gema do ovo,
se o indivíduo tem uma alimentação saudável, não interfere
diretamente no aumento do colesterol sanguíneo. “Para con-
trolar o colesterol sanguíneo deve-se modular sua produção.
Para isso, o intestino deve ser íntegro, a microbiota intestinal
saudável e a alimentação equilibrada e rica em fibras”, incen-
tiva Joana Lucyk, diretora da Clínica Saúde Ativa – Nutrição &
Qualidade de Vida.