Locaweb - Edição 89 (2019-03)

(Antfer) #1

entrevista


Há sempre um
método novo

de ataque, e é difícil


fechar todas as


portas. Então, as


companhias precisam


ter indicadores


preventivos


de atacar, criando alternativas inéditas,
que vão chamar atenção por seu poder
de ataque. Isso se vende com facilidade,
e é assim que eles ganham dinheiro. As
empresas inovam, mas os hackers vão
além — e com um custo muito inferior.
A verdade é que os criminosos estão
sempre um pouquinho à frente. É por
isso que a prevenção é tão importante.


Como novas empresas e
startups devem se preparar
para estrear no mercado


protegidas de verdade? Muitas
empresas deixam a segurança para
depois do lançamento. Ao mesmo
tempo, a sociedade de forma geral
está cada vez mais atenta. Num
primeiro momento, ela pode até fazer
negócio com uma marca que não passa
confiança total, mas o menor movimento
que demonstre que não foram feitos
os investimentos necessários para
assegurar os dados do cliente vai causar
um impacto grande na imagem da
companhia. Investir em proteção logo no

início do negócio é muito simples — e a
preocupação com segurança precisa ser
uma disciplina permanente. O primeiro
passo é entender os riscos cibernéticos
envolvidos em seu produto ou serviço. A
partir daí, a empresa deve criar um plano
de ação estruturado para cibersegurança
e proteção de dados, além de uma visão
mínima de governança. E isso não requer
um investimento gigantesco, mas um
mergulho no tema e muita disciplina para
tratar o assunto de maneira estruturada,
desde o desenho do projeto.

Régis Filho
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