JornalValor--- Página 2 da edição"16/03/20202a CADA" ---- Impressa por RCalheiros às 15/03/2020@22:49: 55
A2|Valor|Sábado,domingoe segunda-feira, 14, 15 e 16 de marçode 2020
Brasil
Estadosapostam em
agências locaispara
estimulareconomia
LEO PINHEIRO/VALOR
Rodrigues:comrating baixo do Rio, agência buscaapoiode fundosinternacionais
RodrigoCarro
Do Rio
Na contramão do enxugamen-
todosinvestimentosfederais,go-
vernosestaduaisreforçamaatua-
ção de suas agências de fomento.
MesmoogovernodoRiodeJanei-
ro,sujeitoàsrestriçõesdoRegime
de Recuperação Fiscal(RRF), de-
fende umaestratégia de desen-
volvimento regional que passa
pelo financiamentode micro,pe-
quenas emédias empresas. A car-
teiraativa da fluminense AgeRio
cresceu 46%desde o início de
2019, totalizandoR$ 247,6 mi-
lhõesaofimdomêspassado.
“Houve umamudança coma
entrada da nova safrade governa-
dores [em 2019]”, diz Perpétuo So-
corroCajazeiras, presidente da As-
sociaçãoBrasileira de Desenvolvi-
mento (ABDE). Aentidade reúne
bancos públicos federais eesta-
duais,alémde agências de fomen-
to. “Temos o fenômenodos con-
sórcios de governadores no Sudes-
te eno Nordeste”, destacaCajazei-
ras. Em fevereiro,os governos do
Espírito Santo e de Minas Gerais
lançaramum planoconjunto vol-
tadoparaosegmentologístico.
Presenteno discursodo gover-
nador capixaba, Renato Casa-
grande(PSB),aênfaseno finan-
ciamentopúblicodo desenvolvi-
mentoregionalse traduziunu-
ma mudançano foco de atuação
do Bancode Desenvolvimento
doEspíritoSanto(Bandes).
Diretor-presidente da institui-
ção de fomento,MaurícioCézar
Duque explica que até meados do
ano passado acarteira do Bandes
estava concentrada no financia-
mento de produtores rurais. À
época,cercade 90% das operações
do banco estavamcentradasem
pessoasfísicas.Hoje,essepercen-
tual estápróximo de zero parano-
vas operações. “O bancovoltou a
ter um perfil voltado paraas pe-
quenasemédiasempresas”,conta.
O Bandesprojetaparao pri-
meirotrimestre desteano um to-
tal de R$ 60 milhõesem recursos
liberados—mais que odobrodo
registradonomesmoperíododo
ano passado. Em junhode 2019,
acarteirade créditodo bancoso-
mavaR$942milhões.
Alémde privilegiarempreen-
dimentosindustriais,obancode
fomentocapixabavoltoua atuar
no financiamento de municí-
pios.Avertentede apoioa proje-
tos das prefeiturasestava parali-
sada desde2014,de acordocom
Duque.“Temosagoramaisfoco
nodesenvolvimentoregional.”
A AgeRio,agênciade fomento
do governofluminense, perdeu
algumasde suas linhas de finan-
ciamentoem razãodo Regime
de Recuperação Fiscal. Aindaas-
sim,a AgeRio terminou oano
passadocomR$ 110,8milhões
em novasliberações.Omontan-
te éuma vez emeia superior
àqueleliberado no ano anterior
(R$ 43,2 milhões).
A maiorparte dos recursos da
agência é de fonte própria
(74,54%).Outros19,77%vêmdaFi-
nanciadorade Estudos e Projetos
(Finep), e5,28%, do BNDES. Aesti-
mativa interna é de que a carteira
de crédito alcance R$ 350 milhões
ainda neste ano. “Ainda sofremos
muito com o rating [nota de crédi-
to] do Estado do Rio”, afirma Ale-
xandre Rodrigues,presidente da
AgeRio. O Rio tem classificaçãoD
na escala de capacidade de paga-
mento da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), que vaide A (me-
lhor) a D (pior). “Estamosbuscan-
do o apoio de fundosinternacio-
nais”,dizoexecutivo.
Em São Paulo, aagênciaesta-
dualDesenvolveSP temcomo
metaampliara carteirade crédi-
to do patamarde R$ 1,26bilhão
atingido no fim do ano passado
paraR$2bilhõesem2020.“Ogo-
vernador[JoãoDoria]me pediu
que transformasse aDesenvolve
SP no BNDES[BancoNacionalde
Desenvolvimento Econômico e
Social]de São Paulo”, contadire-
tor-presidentedaagênciapaulis-
ta, NelsonAntôniode Souza,que
comandouaCaixaEconômica
Federalatéoiníciode2019.
Aagência de desenvolvimento
paulista Desenvolve SP tem R$ 650
milhõesdisponíveisem recursos
para financiamentoe tenta captar
outrosR$ 2,7 bilhões junto a orga-
nismos internacionais como o
BancoMundialeaAgênciaFrance-
sadeDesenvolvimento(AFD).
No fim do ano passado,aComis-
são de Financiamentos Externos
(Cofiex) do Ministério da Economia
autorizou operação de crédito da
DesenvolveSPno valordeUS$ 200
milhõesjuntoaoNovoBancodeDe-
senvolvimento(NDB), o Bancodo
Brics (grupo formadopor Brasil,
Rússia, Índia, ChinaeÁfrica do Sul).
“Só com as fontes de financiamento
nacionais não temoscomochegar
ondequeremos”, justificaSouza.
Aagência paulista de desenvol-
vimento fechou 2019com lucro lí-
quido de R$ 47,6 milhões, maisde
três vezeso resultado obtido no
ano anterior (R$ 14,4milhões). Os
desembolsos, porém, caíram na
comparação anual. Somaram
R$ 416,4 milhõesno anopassado,
o que representa quase9% de re-
traçãoemrelaçãoa2018.
A diminuição nos desembol-
sos éatribuída por Souzaaum
reposicionamentoda Desenvol-
ve SP.Oalvo preferencialda
agênciadedesenvolvimentomu-
dou das pequenase médiasem-
presaspara as microepequenas.
Comisso,onúmerodeoperações
cresceude 798 para 942 na com-
paraçãoanualmas ovalor médio
decadaumadelasencolheu.
AccorB
AegeaB
AfyaB
ÁgoraC
Aliansce SonaeB
Arco EducaçãoB
Bancodo BrasilA
BancoFatorA
BancoFibraC
BandesA
BayerB
BearStearnsA
Berkshire HathawayB1, C
BNDESA2, A3, A
BNPParibasB
booking.comB
BoschB
BradescoC
BRKAmbientalB
CAB AmbientalB
CaixaA2, A3, A4,A
CapitalGroupC
CarlyleB
CarrefourA
CertisignB
CodespA
CognaB
ComcastB
CopasaB
CopergásB
CowenB
CureVacA
DanaB
DelphiB
DisneyB
DynamoC
EatonB
eDreamsOdigeoB
EPEB
FatorC
ForwardKeysB
FranklinTempletonC
FrigonossoB
GiantCapitalC
GlassdoorB
GolarLNGB
GolarPower BrasilB
HidracorB
HiltonB
HOMB
IBS EnergyB
Iguá SaneamentoB
InfraeroA
Iochpe-MaxionB
IquineB
IRBC
ItaipuA
ItaúBBAC
J.MacêdoB
J.P. MorganC
JBSB
JuliusBaerC
LCA ConsultoresA
Louvre Hotels Group Brazil
B
MarfrigB
MauáA
MB AssociadosC
MercadoLivreB
MerckB
MicrosoftB
MidasRio ConventionB
MinervaB
Morgan StanleyC
NDBA
NetflixB
Neuberger BermanB
OccidentalPetroleumB
OdebrechtAmbientalB
OiB
PetrobrasB
PipefyB
PowerChinaB
PrincessCruisesB
RobertHalfB
SabespB
Safe TraceB
SagaB
SagaCruisesB
SaneparB
SAPB
SaudiAramcoB
Scott DunnB
SheratonB
SomosEducaçãoB
SquadraC
TelefônicaB
TendênciasA
TIMB
TUIB
UBSC
UniasselviB
UnitelB
UniversalTelevisionB
ValecA
ValeoB
VastaB
VicunhaC
VikingB
VinciB
WEGB
Wood MackenzieB
ZurichSantanderB
Índicede empresascitadasemtextosnestaedição
Alex Ribeiro
Câmbionão deve limitar
a açãodo BC nos juros
Diferencialdejuros
nãoexplicaa alta
recentedodólar
M
uitos
economistas
chamarama
atençãosobre
oriscode
novoscortesdejuros
alimentaremaindamaisaalta
dodólar.OBancoCentral,
porém,insistequeapolítica
monetáriaoperaindependente
dapolíticacambialequeos
jurospodemcuidarapenasda
inflação.Nessacontrovérsia,a
experiênciaempíricadárazão
paraoBancoCentral.
Atesedequeapolítica
monetáriaédominadapela
políticacambialnãoé,
exatamente,nova.Em2018,o
BCchefiadoporIlanGoldfajn
foicobradoasubirjurospara
conterumaaltadodólar.Ilan
seguiuacartilhadoregimede
metasdeinflação.Avisouquea
políticamonetáriairiareagir
apenasseaaltadodólar
causasseefeitossecundáriosna
inflação.Nofim,nãoprecisou
subiuosjuros,eotempo
mostrouqueeleestavacerto.
Portrásdosreceiossobreo
impactodocortedosjurosno
câmbio,háateoriadequehá
duasclassesdepaíses.Deum
lado,osdesenvolvidos,que
podemusarapolítica
monetárianoequilíbrio
internodesuaseconomias.De
outro,osemergentes,com
fundamentosmaisfrágeis,que
pagamopreçodarecessãoe
baixainflaçãoparaasseguraro
seuequilíbrioexterno.
Participantesdomercado
financeirotambémtêm
apontadoumasuposta
contradiçãonaestratégiado
BC.Aautoridademonetária
vendedólaresparacontero
avançodescontroladoda
moedaamericana.Mas,em
paralelo,anunciacortesde
juros,quetornammenos
atrativomanterdinheirono
paíseimpulsionamodólar.
Oquefaltanesses
argumentoséjustamente
provarqueosjurosbaixosestão
acentuandoadepreciação
cambial.Osdiastêmsidomuito
confusos,commuitacoisa
acontecendoaomesmotempo,
incluindoacrisedo
coronavírus,aguerradopreço
dopetróleoeaderrubadado
vetoqueaumentouemR$
bilhõesadespesacom
benefíciosprevidenciários.
Nesteambiente,nãoéfácil
determinaroque,exatamente,
pressionaodólar.Masé
possívelexcluiralguns
culpados.OdiretordePolítica
MonetáriadoBC,BrunoSerra
Fernandes,disseemdiscursona
semanapassadaque,“no
períodomaisrecente,desdeo
iníciode2020,omovimento
agudodedepreciaçãodoreal
nãoéexplicadonempela
reduçãododiferencialdejuros
nempelorisco-país”.
Serraapresentouosdados.
Desdeocomeçodoano,o
diferencialentreosjuros
domésticoseinternacionais
permaneceubasicamente
constante,enquantoataxade
câmbioentravanumatrajetória
dedepreciação.Quantoao
risco-país,tambémficou
estávelnamaiorpartedo
tempo, excetonosdiasmais
recentes.
“Eleestácobertoderazão”,
afirmaoeconomistaLivio
Ribeiro,doInstitutoBrasileiro
deEconomia(Ibre)da
FundaçãoGetulioVargas(FGV).
Ribeirodesenvolveuum
modeloqueavaliaataxade
câmbiocomoumavariável
financeira.Eledissecaosvários
fatoresquemexemcoma
cotaçãododólar,incluindoo
desempenhodamoeda
americanafrenteaosseuspares
noexterior,ospreçosde
commodities,aversãoarisco
global,oriscoBrasileo
diferencialdejurosnocurto
prazo.“Nãoéodiferencialde
jurosqueestácausandotoda
essaaltadodólar.”
Oscálculosmostramdois
momentosdistintos.Maispara
ocomeçodoano,atéaprimeira
semanadefevereiro,fatores
externosexplicaramtodaa
depreciaçãocambial,eo
diferencialdejurosteveefeito
nulo.Apartirdeentão,fatores
externosresponderampor26%
dadepreciação,fatores
domésticos(sobretudoruídos
políticos),por76%da
depreciação,eodiferencialde
jurostevecontribuiçãode2%
nadireçãocontrária,atuando
paraapreciarataxadecâmbio.
Algunseconomistasalertam,
porém,quenascondiçõesatuais
arespostadocâmbioavariações
dosjurospodeserbemmaisforte
doquenopassado.Haveria,
segundoesseraciocínio,um
pontocríticoemqueasrelações
entrecâmbioejurosse
modificam.“Essaéapenasuma
teoria,nuncafoidemonstrada
comrigor”, diz.Paratanto,seria
necessáriocomprovar,combase
emdadoshistóricos,queoefeito
dodiferencialdejurosno
câmbioaumentaem
determinadascircunstâncias.
Nãoseconhece,atéagora,estudo
quemostreisso.
SegundoRibeiro,odiferencial
dejurospesoumaisfortehá
cercadetrêsanos,quandoataxa
Selicsofreuumagrandequeda.
Láatrás,odiferencialdejuros
caiude14%aoanopara4%ao
ano,efoidecisivoparalevara
taxadecâmbiodopatamarde
R$3,20paraR$4,00.Mais
recentemente,osjuros
domésticososcilarammenos.
Recuaramdepoucoacimade4%
aoanoparapoucoabaixodesse
percentual.Nãohánenhuma
indicaçãoconcretadequetenha
causadoosaltododólardos
últimosmeses,deR$4,00para
pertodeR$4,80.
“Pareceumexagerocolocaro
câmbiocomoumarestriçãoà
operaçãodoregimedemetas
deinflaçãonoBrasil”,diz
Ribeiro. “Ocâmbioé,na
verdade,éumaquestãodentro
dopróprioarcabouçodo
regimedemetas,nadiscussão
sobreorepassedaaltadodólar
nainflaçãoecomoafetaas
expectativasdeinflação.”
Outraalegaçãoquecarecede
fundamentaçãoempíricaéque,
nestemomento,ocortede
jurosseriaimprodutivo,
porqueaumentaainclinação
nacurvadejuros—oque,na
prática,representariaum
apertonascondições
financeiras.Osmodelosde
projeçãodeinflaçãodoBanco
Central,porém,não
consideramainclinaçãoda
curvadejuros,massimonível
dosjurosnoprazodeumano.
Sobesseaspecto,asinalização
decortedejurosfeitapeloBanco
Centralem3demarçoteve
efeitosexpansionistas.Nodiaem
quefoidivulgadaaatado
Copom,osjurosdeumano
estavamem4,35%aoano.Nas
semanasseguintes,coma
disseminaçãodosreceioscomo
coronavírus,omercadopassoua
precificaracontinuidadedos
estímulosmonetários,
derrubandoataxaa3,86%ao
ano.Depoisdocomunicadodo
BCsinalizandocortedejuros,
caiuaindamais,para3,76%ao
ano.Ouseja,oestímulo
monetáriodefatoocorreu,
afetandopositivamenteas
condiçõesfinanceiras..Delápara
cá,ojurodeumanosubiude
novo,masdevidoaprêmiosde
riscoemumcenáriodomésticoe
internacionalmaisincerto.
Alex Ribeiroé repórter especiale
escreve quinzenalmente
Númerode casosconfirmadosno Brasilchegaa 200
de São Paulo
OMinistério da Saúde divulgou
ontemqueonúmerodecasoscon-
firmadosdo novo coronavírusem
todoo Brasil atingiu200.Havia
ainda1.913casossuspeitose1.
casosdescartados. Segundo o rela-
tório,São PauloéoEstado com o
maiornúmero de casosconfirma-
dos, com 136. Isso representa 68%
de todosos casos no país. ORio de
Janeiro é osegundoestado com
maiscasos,com24.
Maiscedo,oministério havia
divulgadoque eram176 casos
em todoo país.Depois,fez nova
atualização,para191casos.
O Gabinete de Segurança Institu-
cional (GSI)da Presidência da Repú-
blica informou ontem que quatro
integrantesda equipe de apoio ao
recentevoopresidencialaosEstados
Unidos foramdiagnosticadoscom
coronavírus. Desde achegada ao
Brasil,segundooGSI,todosoptaram
por um regimede autoisolamento
deformapreventiva.
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
ÚltimasnotíciasFinanças
Após Fed, Copom inicia semana sob
pressão por corte mais forte de juros
Lucas Hirata e Victor Rezende
De São Paulo
O Comitê de PolíticaMonetá-
ria (Copom) iniciaa semanasob
grande pressão.On ovo corteex-
traordinário de jurospelo Fede-
ral Reserve(Fed), obancocen-
tral dos EUA,que derrubou sua
taxa a quase zero, deve reforçara
expectativade que o BancoCen-
tral (BC)reduzaataxa Selicna
quarta-feira.
A açãodrásticado Fed, a se-
gunda em apenas 12 dias, eaco-
ordenaçãocom outros cinco
bancoscentraisreforçama per-
cepçãode que, até o momento, a
reação do governobrasileiroaos
efeitoseconômicos do coronaví-
rus tem sido tímida.Levamento
feito peloValorcom 68 institui-
çõesfinanceirase consultorias
no fim da semanapassadasobre
a decisãodo Copom apontou
quaseunanimidade—62 opi-
niões—emrelaçãoànecessidade
decortedataxadejuros.
Dos 68, 34 esperavam redução
de 0,25ponto percentual, en-
quanto 28, cortede 0,5 ponto.
Os seis restantes aguardavam
manutençãoda taxa Selic em
4,25% ao ano.Essas expectativas
devem mudar.
Até o fim da semanapassada,
parte significativado mercado
vinha demonstrandopreocupa-
ção com um cortemaisprofun-
do do juro por contada depre-
ciação do câmbioeos riscosfis-
cais, que voltaramde vez ao foco
com a ação do Congressode der-
rubar o vetopresidencial que
impedia a ampliaçãodo Benefí-
cio de Prestação Continuada
(BPC),medidaque custariaR$
20 bilhõesanuaisao Tesouro.Na
sextaànoite, oTCU suspendeua
mudança.
Em outro grupo,estavam
analistasque veemcrescimento
do PIB abaixodo esperadoeos
efeitosdesinflacionáriosgera-
dospelovíruscomoargumen-
tosparaumcortemaisacentua-
dodosjuros.
“O Copomtem que cortarju-
ros em 1 pontonumareunião
extraordinária”,diz oeconomis-
ta-chefe da Mauá, Alexandre
Ázara. “É preciso agir rapida-
mente. Os principais bancos
centraisdo mundoestãoagin-
do. Omundomudou.A gente
nãopodeficarparado.”
Ázaraacredita que opossível
impacto no câmbionão devaser
entravepara oafrouxamento
monetário.Diz que deveriausar
reservas, em paraleloao cortede
juros, paraenfrentaravolatili-
dade do mercadode moedas.
“Acumulamosesse seguro por
todosessesanos.Agora,aconte-
ceu osinistroe a gentetem de
usar o sinistro. Olhao que está
acontecendo no mundo”, diz o
profissional.
.