Valor Econômico (2020-03-14, 15 e 16)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 3 da edição"16/03/20202a CADA" ---- Impressa por RCalheiros às 15/03/2020@22:29: 32


Sábado,domingoesegunda-feira, 14,15e16demarçode 2020 |Valor|A


Brasil


Medidas devem mirar também famílias, dizem analistas


HugoPassarellie SergioLamucci


De São Paulo


Medidasparaaumentar ali-


quidezdas empresasedas famí-


lias em um momentode esfria-


mentoda atividade,com a disse-


minaçãodo coronavírus,estão


na direçãocorreta,afirmameco-


nomistas. No entanto, aextensão


ainda desconhecida da crise,


comimpactos maisprofundos


sobretudono setorde serviçose


nostrabalhadoresinformais,exi-


geaçõesmaisdirecionadas.


“Com exceçãoda desoneração


doquerosene,todasasdemaisme-


didas são horizontais.Mas sabe-


mos que certos setores e segmen-


tos serãomuito maisafetadosdo


que outros, como são os casosdos


segmentosdeserviços eostraba-


lhadores no setor informal”, afir-


maBráulioBorges,economista-sê-


niordaLCAConsultores


“Omaisdifíciléqueodinheiro


parade rodarna economia, en-


tão fazeracomodaresse tempo


em que as pessoasficamsem di-


nheiroéograndedesafio”, afir-


maArmandoCastelar,coordena-


dor da área de economiaaplica-


da do InstitutoBrasileirode Eco-


nomiada FundaçãoGetulioVar-


gas (Ibre/FGV).Por isso,faz senti-


do adiaro recolhimentode im-


postos,de modoa aliviaro caixa


das empresasem momentode


pressãofinanceira,avalia.


Segundo Castelar, deveria


constarnos planosdo governo


algumamedidaparaatenderao


elevadonúmerode trabalhado-


res informais,sem opçãode ob-


ter recursosextras,comoeven-


tual liberaçãode novossaques


do Fundo de Garantiado Tempo


de Serviço(FGTS). Nessecaso, ele


defendealgumaantecipaçãode


benefíciossociais,comoa


a

parcela do BolsaFamíliacriada


noanopassadopelogoverno.


Castelar diz que podeser neces-


sário mudar a metafiscal para este


ano,masacreditaqueestedebateé


prematuroneste momento. “É um


choque está fora do controledo


governo, não tem nenhumdemé-


ritosefornecessáriomudarameta


fiscal”,afirmaele.


SegundoCastelar, ainda écedo


para estimarqual será umaeven-


tual frustração de receitas eoim-


pacto na economia.Na Chinaeno


resto do mundo,lembra Castelar,


oque se viu foi como algo em tor-


no de 0,5 ponto percentual ame-


nosnocrescimentoesperado.


Com herança estatística de


0,8%recebidode 2019,Castelar


lembraque o cenáriojá era bas-


tantenegativomesmosem pre-


ver o choquecom a doença.Isso


significa que, se oPIB não crescer


nadaem relação ao níveldo fim


do ano passado, ocrescimento


de 2020será de 0,8%.“Podemos


ter até uma recessão, dois trimes-


tres de resultadonegativo éalgo


possível, mas aindaéumpouco


cedoparacravar”, afirma.


Tambémpesquisadorassocia-


do do Ibre/FGV, Borgesdiz que,


alémde medidaseconômicas,o


recomendável é que o pacotede


ajudaviesse acompanhadode


medidasadministrativas lidera-


das peloMinistério da Saúde.


“Seriainteressante anteciparas


fériasescolares de julho para


agora; também poderia ser


anunciadoum programade tes-


tes massivos parao Covid-19,


como apoio do Exército, por


exemplo”,afirma.


Sem descuidar do andamento


da agendade reformas,Borges


defendeque o governodeveria


avaliarmedidasmaisousadasca-


sooimpactoeconômicodonovo


coronavírusse aprofunde,como


o uso dos cercade R$ 200 bilhões


que seriamdesvinculados pelos


PEC dos Fundosparao investi-


mentoeminfraestrutura.


“Alémdefazersentidoporconta


doestágiodocicloeconômicobra-


sileiro atual (excesso de ociosida-


de, mesmo antes do choquedo co-


ronavírus), seriaum gastotempo-


rário (e não permanente), com


efeitomultiplicador bastante ele-


vadoeainda elevaria o ativodo se-


tor público”diz, acrescentando


que amedidaajudaria a melhorar


a produtividadee o PIB potencial


doBrasilnomédioelongoprazos.


O economista-chefedo Banco


Fator, José Francisco de Lima


Gonçalves,diz que adiaro paga-


mento de impostosé razoável,


por ajudaranão estrangular em-


presas que passempor dificulda-


des. Aquestãoésaber que tribu-


tos terãoo recolhimentoadiado,


afirmaGonçalves.O pontoéque,


comaparadada atividadeeco-


nômicapor algumas semanas,


vários tributos não serãogera-


dos,comoICMS,PIS-CofinseIPI.


Para ele, tudoo que tem a ver


com “refresco de crédito” é favorá-


vel, principalmente linhasde capi-


tal de giro por meio dos bancos


públicos. “Você subsidiar crédito


para capital de giro neste momen-


to é umamedida básica”, afirma


Gonçalves.É umainiciativa que


ajuda a evitar que se aprofunde


uma situaçãodifícil que não preci-


saseraprofundada,segundoele.


O eventualuso de maisrecur-


sos do Fundo de Garantiado


Tempode Serviço(FGTS)pode


dar algumaajuda,mas Gonçal-


ves destacaque aliberação de di-


nheirodo fundono fim do ano


passado“malfez cócegas” na ati-


vidade.Para ele, há espaçopara


se pensarna políticafiscalnum


cenáriocomooatual.Navisãodo


economista,é importantea utili-


zação de medidasanticíclicas,


não se limitandoa créditosex-


traordináriospara asaúde.Oin-


vestimentopúblicotem relevân-


cia, oque não significaadefesa


de gastossem controleou trans-


parência,dizGonçalves.


Há algumassemanas,a proje-


ção de crescimentodo econo-


mista para2020,de 1,4%,era


uma das mais pessimistasdo


mercado. Hoje,ele vê o riscode


umarecessão,econsideraque


previsõesde 1% de expansãones-


te ano tendemavirar o teto das


estimativas.


Tamanho dobloqueiodedespesasvai


definir debate sobremudança dameta


Fa bioGraner


De Brasília


É otamanho da necessidade de


contingenciamento de despesas


que será a variável decisiva para o


governomexer ou não nameta fis-


cal. Oproblema da frustração de


receitas, no quadroatual das re-


gras fiscais, reforça o cenário de


bloqueio de gastos previstos para


os ministérios. A dúvidaéquanto.


E, de acordo com umafonte gra-


duada,issoestápertodeficarclaro


sedeveserdiscutidonareuniãoda


juntaorçamentária,amanhã.


“Se a necessidadefor de um cor-


te relativamente pequeno,de


R$ 10 bilhõesaR$15 bilhões,não


tem por que mudar a meta.Se os


númerosapontaremparaumcorte


acimadeR$30bilhões,aíéinviável


enão tem como escapar”, disse


umafonte.Esse interlocutor disse


acreditar que essa discussãotende


a se intensificarmais para o relató-


riodosegundobimestre,aserfina-


lizadoem maio, quando os impac-


tos econômicos da atualcrise fica-


rão mais clarose serãoincorpora-


dos. Entre economistas privados,


contudo,odebatejáesquentou.


A possibilidade de se alterar a


metajá estánoradar da equipe


econômicahá vários dias por con-


ta do problema de restrição de re-


ceitas, conformemostrou oValor


na quarta-feira da semana passa-


da. O movimento,contudo,ainda


era visto comoprematuro por al-


gumasfontes,quemantêmessavi-


são.Masnãohaviaumaposturara-


dicalmente contra a tese, diferen-


tementedoqueocorrecomaregra


dotetodegastos.


Um interlocutor aponta que se-


riatecnicamenteinviávelfazerisso


para opróximorelatório, aser di-


vulgado na próxima sexta-feira


(20). Isso porquetodosos parâme-


troseconômicosjáforamanuncia-


dos e estão sendo considerados


para a projeção de receitas. E seria


necessárioenviar projeto de leiao


Congresso alterando ameta. Co-


mo o Parlamento não costuma


criar caso para gastar etem cobra-


do ações contraacrise, isso dificil-


menteseriaproblema.


Há, porém, no governo quem


consideretranquilo fazer essa mu-


dança logo nesta semana. De acor-


do comumafonte, os impactos


econômicosdocoronavírusjustifi-


cariam eventual revisão da meta,


quedariamaisflexibilidadeparao


governo atuar, em um quadro de


PIB maisbaixo ecom reduçãode


receitas.NoCongresso,opresiden-


te da Câmara,Rodrigo Maia(DEM-


RJ),jáenviou sinais favoráveis a


umapropostademudança.


Em tese, esse primeiro relatório


bimestral,quesinalizaoquesede-


vefazernagestãofiscal,contacom


parâmetros macroeconômicos


que não implicam um cenário tão


dramática de perda de receitas. Ele


foi feito, porém, antesda semana


cataclísmica nomercado,oquere-


força oviés de baixa nas estimati-


vasdecrescimentoeconômico.


Nesse sentido,uma fontelem-


bra que uma coisaéreduzir aesti-


mativa de PIB para de 2,4% para


2,1%(queéquevalenestemomen-


to) e outra,com impactos bem


maisintensos, ébaixarpara 1,4%,


como algumas casas no mercado


já estão fazendo.“Nesse caso,a


perda de receitaseria muitogran-


de”,explicaafonte.


Outro graduado interlocutor


demonstra considerar precipitada


a discussão, dizendo que todoco-


meçodo ano tem contingencia-


mento, mas tem sempre muitoes-


paço parareverterisso posterior-


mente. “A gentenãofaz ideia do


que vai ser o ano ainda. Nãotem


sentido pensarnissoagora[mu-


dançadameta]”, afirmouafonte.


Temoré quenovolimitepara o BPC


desestimulecontribuiçãoprevidenciária


De Brasília


Alémdo impactoanual da or-


demde R$ 20 bilhões, aequipe


econômica temeque a derruba-


da do veto do presidente Jair Bol-


sonaro à medidaque ampliava o


acesso ao Benefício de Prestação


Continuada (BPC)desestimule a


contribuiçãoprevidenciária.


Na quarta-feira da semana pas-


sada, decisão do Congresso defi-


niu que a rendamáxima por pes-


soa paraque a famíliatenhadirei-


to ao benefício subiude um quar-


to do salário mínimovigente para


metadedopisosalarial.Paraaárea


econômica, a medida foi um erro


tantodopontodevistafiscalcomo


social,jáque,paraotimedominis-


tro Paulo Guedes, apolítica assis-


tencial deve ser criteriosapara não


concorrercomapolíticapreviden-


ciária,denaturezacontributiva.


“A boa políticasocialdeveser


analisadacom relaçãoao núme-


ro de pessoasque conseguem


sair dela e acessaras demaispolí-


ticas,nestecaso, a previdenciá-


ria”, explicaumafonte.“Quem


não contribuirparaa Previdên-


cia e se enquadrarno novocrité-


riodoBPCreceberáexatamentea


mesmacoisado que quemcon-


tribuiupelo mínimo.Com a am-


pliaçãodo critériode acesso, há


ummaiordesincentivoparaoin-


gressonapolíticaprevidenciária.


Há em vistaa certezade um be-


nefício que independede contri-


buição”, completa, destacando


que maisimportanteseriaapri-


morarasmaneirasdecomprovar


a vulnerabilidade das pessoas


queprecisamdobenefício.


Contrariadocom adecisãodo


Parlamento, Guedes anunciou


querecorreriaaoSupremoTribu-


nalFederaletambémingressaria


comquestionamentono Tribu-


naldeContasdaUnião(TCU),ór-


gão de controledas contasliga-


do ao Parlamento. OBPC éobe-


nefício para idososde baixaren-


daepessoascomdeficiência.


Na sexta-feira, o ministrodo


TCU BrunoDantasaceitou are-


presentaçãodo ministérioedis-


se, em decisãocautelar, que a


ampliaçãodo BPC só poderáser


executada se o congressoNacio-


nal indicar corte permanente


em outrasdespesas ou se houver


aumento de receita.


Adecisão,que não impugnaa


lei, orientaque Executivodeve


buscarosmeiospara assegurara


efetividadede todaalegislação,


de forma sistêmica.Dessaforma,


precisanãosófazerestimativade


impacto, buscarfontede recur-


soseproporaoCongressoaaber-


tura de créditosuplementar, pa-


ra que possaexecutaradespesa


dentrodasregras.


Dessaforma,adecisãodoCon-


gressopor enquantonão será


executada.Na quarta-feira, oVa-


lorPROmostrouque o governo


pretendiasevalerdessemecanis-


mo, já definidoem acórdão do


ano passado,para postergar os


efeitosdo vetoderrubado. Mas


paraoano que vem o quadroé


maiscomplicado, pois o governo


terá que incluiras novasregras


no Orçamentode 2021,caso no-


valeinãosejaaprovada.


A área econômica do governo


estima que, com amudança


aprovada peloCongresso, o nú-


merode beneficiáriosdevedo-


brar.Oimpactonosprimeiros


meseséestimado em R$ 20 bi-


lhões.Em uma década,amudan-


ça deve custarR$ 217 bilhõesaos


cofrespúblicos.


Se a regrafosseaplicada de


imediato, a projeção do Ministé-


rio da Economiaé de um custo


adicional de R$ 16 bilhões até


dezembro desteano.(FG)


ConjunturaObjetivodamedidaédarliquidezàs


companhiasafetadaspeloimpactodacrisedovírus


Governo estuda adiar


o recolhimento de


impostos de empresas


Guaranys, secretário-executivodaEconomia:“Vamosajudarquemprecisade ajuda. Nãovamos sairinjetandodinheiro”


LEO PINHEIRO/VALOR

LuAikoOttae MarianaRibeiro


De Brasília


Para dar liquidez às empresas


pelo períodolimitado em que de-


ve duraro impacto do coronavírus


sobrea economia, o governo estu-


da permitiro adiamento,por dois


ou três meses,do pagamento dos


tributos federais. No entanto,os


valores que deixarem de ser reco-


lhidos nesseperíodo terãodeser


pagos ainda em 2020,paraque


nãohajaprejuízoaoorçamento.


Essaéumadasmedidasemestu-


do peloMinistérioda Economia


para responderà crise.No entanto,


ela não estaria maduraparaser


anunciadahoje,paraquandoomi-


nistroPaulo Guedesprometeudi-


vulgar novasaçõespara combater


osefeitoseconômicosdocoronaví-


rus. Não está decidido,por exem-


plo,se odiferimentoserá permiti-


doparatodasasempresasousópa-


raasqueforemmaisprejudicadas.


“Vamos ajudar quem precisa de


ajuda”, disse aoValoro secretário


executivo do Ministério da Econo-


mia,Marcelo Guaranys.“Não va-


mos sair injetandodinheiro.” Ele


coordenaumgrupoquesereúnea


cada48 horas paramonitorar o


andamento das medidas eeven-


tualmente propor medidas ao mi-


nistrodaEconomia,PauloGuedes.


Na semana passada, cinco ações


foram anunciadas. O próximo en-


controdeveráocorrerhoje.


Guaranysesperaternesta sema-


naum quadro mais clarosobreco-


mo os diferentes setores da econo-


mia estão sendoimpactados pela


crise.Omapeamentoajudaráade-


finir, por exemplo, se é ocaso de


cortar oPIS-Cofins sobreo quero-


sene de aviação, para dar um alívio


àscompanhiasaéreas.Acontaéde


R$250milhõesanuais.Aquestãoé


saberque outros setores precisam


demedidasquetrarãoimpactofis-


cal,esehácomoatenderatodos.


Conhecendomelhorcomoacri-


se afeta os setores será possível


tambémdirecionaros R$ 100bi-


lhões disponíveis no BNDESpara


novas linhasde crédito. O governo


conta com essesrecursos para so-


correrosmaisprejudicados.


Ofornecimentodeliquidezaem-


presas e bancosé umadas dimen-


sões escolhidas por Guedes para de-


finir as respostas.Na sexta-feira, ele


reuniu-secomospresidentesdaCai-


xa, Pedro Guimarães, do Banco do


Brasil, RubemNovaes, edo Banco


Central,RobertoCamposNeto.


A Caixa dispõe de R$ 75 bilhões


paraemprestar. Alémdisso, Gue-


des destacou a liberação de R$ 135


bilhões em compulsórios, anun-


ciadanomêspassadopeloBC.


“O mercado entende que tem li-


quidez”,ressaltou osecretário. É


umainformação que tranquiliza


nesseperíodode grande instabili-


dadenas bolsas de valores e no


mercadocambial,afirmou.


O governo busca tambémuma


solução jurídica parautilizar re-


cursosdo PIS edo Pasep que não


foramretiradospor seustitulares.


Na maiorparte dos casos,perten-


cem a pessoas que já faleceram.


Busca-seumaformaparautilizaro


dinheiro, preservando odireito do


titulardaconta,casoeleapareça.


Omonitoramentodo impacto


do coronavírusnos setores da eco-


nomiapermitirá, também,anteci-


par situações de desabastecimen-


to.Nesse caso, disse Guaranys, a


importaçãoseráfacilitada.


Estava em finalização,na sexta-


feira, umamedida que reduzirá a


zero a alíquota do Imposto de Im-


portaçãode equipamentos médi-


co-hospitalares. Esses produtos te-


rão prioridade no desembaraço


aduaneiro.Ogoverno também es-


tá pronto a analisar demandas de


Estados e municípios para enfren-


tar o coronavírus, disseo secretá-


rio.AideiaécriarumfundodeR$


bilhões com recursos do orçamen-


tofederalparaatenderaemergên-


cias geradas pelo avançoda doen-


ça.ÉumvaloradicionalaosR$5bi-


lhões liberados para reforçaroor-


çamentodoMinistériodaSaúde.


“A mensagemdoministroPau-


lo Guedesé que estamosatentos,


mas serenos”, afirmouo secretá-


rio.“A crisevaipassar.”


Eleacrescentouqueoimportan-


te é mantero programaestrutural


do governo. “Se já tivéssemosfeito


as reformas, estaríamos maispre-


parados”, disse. “Masoestrutural


não podeparar,porqueprecisare-


mossairinteirosdooutrolado.”


Outras fontes do governo apon-


tamaindaqueestãosendoestuda-


das iniciativas como possibilidade


adicional de saque do FGTSefo-


mento ao comércio eletrônico,


umaalternativaparaessemomen-


to em que pessoas estãomenos


propensas a ir árua comprar. Em


entrevistaveiculada ontem pela


CNNBrasil, Guedes afirmouser


contra desonerar o setor privado


por meio de subsídios edesonera-


çõesparaajudaraminimizaroim-


pactodonovocoronavírus.


“Não faz sentido desonerarim-


postos para o setor privado e dei-


xar de ter dinheiro parainvestir


em saúdee na contenção do coro-


navírus”, disseele. Apesardeter


prometido maismedidas, Guedes


avaliouao canal ser suficienteo


pacotejáanunciadopelogoverno.


Guedes lembrou que os bancos


públicosdevem aumentaraoferta


de crédito nos próximos meses, co-


mo a liberação de recursos pela Cai-


xa. Segundo ele, os recursossão des-


tinadosprincipalmente paracons-


truçãocivilepequenasemédiasem-


presas.(ColaboraramFabioGranere


AnaConceição, de SãoPaulo)


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IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS

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