Valor Econômico (2020-03-14, 15 e 16)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 9 da edição"16/03/20202a CADA" ---- Impressa por RCalheiros às 15/03/2020@22:30: 16


Sábado,domingoesegunda-feira, 14,15e16demarçode 2020|Valor| A


Internacional


EpidemiaMinistroseuropeusdiscutirãorelaxamentodasmetasfiscais


Europa se fecha e promete


bilhões de euros contra crise


Assis Moreira


De Genebra


Maispaísesfechamsuas fron-


teirasnaEuropa,agoraepicentro


da pandemiado coronavírus,ao


mesmotempoem que a União


Europeia (UE) agoraimpulsiona


os paísesmembrosa gastarmais,


deixandoos limites de lado, para


neutralizar os efeitosna econo-


mia. AAlemanha(maisde 5.


casose11 mortos)e aFrança


(maisde 5.400casose 127 mor-


tos) anunciaramque não faltará


dinheiro paraajudaras compa-


nhiasemsituaçãodifícil.


Avida cotidiana praticamente


parou no velho continente. Com


restrições mais rigorosas por parte


degovernoseempresas,eodistan-


ciamentosocial recomendado, as


ruas estãoquase vazias,baressem


clientes,eatéosenterroslimitados


aosmaispróximosdofalecido.


A propagaçãodo vírusacele-


rounaEspanhaeogovernocolo-


cou a população inteiraem qua-


rentena—quase47 milhõesde


pessoas.As sanções,paraquem


desrespeitaras restriçõesde sair


àrua,variamdemultasàprisão.


Ontem, aÁustria ampliou a


proibição de reuniões a um nível


drástico: não mais de cincopes-


soas podemestarno mesmolugar


aomesmotempo.NaSuíça,areco-


mendação é ainda de reunião com


não mais de 100 pessoas.AAl ema-


nhavai fecharparcialmente as


fronteiras coma Suíça,França e


Áustriaapartirdehoje.


Em Genebra,aOrganização


Mundial de Comércio (OMC)


anunciou ontemque todasas


reuniõesforamsuspensasatéfim


de abril.Na ComissãoEuropeia,


em Bruxelas,funcionáriosestão


trabalhandoa partirde casa.O


presidente do ParlamentoEuro-


peu, o italianoDavid MariaSas-


soli, entrouem quarentenae sus-


pendeua visitaque receberia do


presidente da Câmarados Depu-


tadosdoBrasil,RodrigoMaia.


A solidariedademanifestada


em discursosna Europase con-


trapôsaté agoraas medidasna-


cionaisrestritivas. Françae Ale-


manhalimitarama exportação


de materialmédico,incluindo


máscaras e luvas,paraa Itália,


um dos paísescommaiorinci-


dênciadovírus.Áustria,Repúbli-


ca Tcheca,Eslováquia,Polôniae


Dinamarcafecharamseusterri-


tóriosàentradadeitalianos.


Em meioao pânicocom o


avançodo vírus,os paísesdesres-


peitamregrasbásicasdo merca-


do comum,de livre circulaçãode


mercadoriasedepessoas.AFran-


çadecidiuformarestoquesestra-


tégicos, conservando os mate-


riaismédicosde proteçãoale-


gandoque lutava contraaespe-


culaçãoe para abastecerseu pes-


soal médico, pesquisadoresem


laboratórios eos doentes.AAle-


manhatambémbuscarformar


estoques de mascaraseoutros


materiaisdeproteção.


Na sexta-feira, a situação na


Itália,que registra maisde 1.


mortos,fez a ComissãoEuropeia,


obraço executivoda UE, reagirà


chamadaguerradas máscaras. O


comissáriode MercadoInterno,


o francês Thierry Breton,recla-


mouque, emborafosse compre-


ensívelarazãoinicialda interdi-


ção à exportação, isso era inacei-


tável e insistiuque apropagação


do vírus“nos colocanumasitua-


ção muitodiferente agora”. “De-


vemosimpedira interrupção da


entregade material de proteção


àquelestem precisam,em qual-


querlugarnaEuropa.”


No sábado, a Alemanhaauto-


rizouoenvio de um milhãode


máscaras e outrosmateriais de


proteçãopara a Itália.Mas o sen-


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


timentoé de que a solidariedade


veio mesmoda China,que socor-


reu simbolicamente a Itália com


umaequipede novemédicose


30toneladasdematerialmédico.


“Não estamos sozinhos, há ou-


tras pessoas no mundoque que-


rem ajudara Itália”, reagiuo mi-


nistroitaliano das RelaçõesExte-


riores,LuigiDiMaio.


A ComissãoEuropeia refezos


cálculos e agora considera que a


pandemiacustaráàEuropacerca


de 2,5 pontos percentuais do


Produto InternoBruto(PIB). Ou


seja, mergulharána recessão.Em


vez do crescimento projetadode


1,4%neste ano,aexpectativa


agoraédecontraçãode1%.


Écom a ideiade intervir sem


limites que os ministrosde fi-


nançasda UE se reunirão ama-


nhã.O relaxamentodas metas


do pacto de estabilidade, para os


países poderem gastarmais,de-


ve ser bemrecebidopelosmer-


cadose empresas.


A França anunciou que está


pronta para gastar bilhõesde eu-


ros paraajudar as companhias a


superar as dificuldades econômi-


cascausadaspelaepidemia.


“Haverá todo o dinheiro quefor


necessário”, afirmouontem o mi-


nistrodeFinanças,BrunoLeMaire,


naTVFrance2,insistindoqueoEs-


tadovaiprotegerasempresas.


O planode “socorroeconômi-


co” é estimadoentre€30 bilhões


e€40 bilhões,segundoojornal


francês“LesEchos”,deParis.


AItália podeprecisar de uma


flexibilização adicionalde€50 bi-


lhõesdeeuros.Paraanalistas,tudo


isso é apropriado,diantedo cho-


quedeofertaedemanda.


“A Europaestá finalmente


avançando na direção certa, mes-


mo sendomuitodevagar”, diz


AlessandroMerli,pesquisadorda


JohnsHopkinsUniversity(EUA).


Ele apontaamudançadeatitu-


de da Alemanha,que até algumas


semanas atrás insistiaemmanter


superávit nas contas públicas.


AgoraBerlim anunciou quase€


600 bilhões através de um instru-


mentoinovadordegarantiapúbli-


capormeiodobancoestatalKfw.


AAlemanha resistia aosapelos


paraelevarosgastosquandoacha-


va que o problemaera dos outros.


Agora entendeu que as conse-


quências do vírussão enormespa-


ratodomundo,dizemanalistas.


Para o banco UBS,políticas


monetáriae fiscalpodemfazer


pouco para neutralizaro impac-


to econômicodo vírusno curto


prazo. Mas que poderãofacilitar


umarecuperaçãodepois.


DanielGross, diretor do “Centre


for EuropeanPolicy Studies”, em


Bruxelas, considera que,diante do


severo choque,as autoridades de-


vemagir,emostrarqueestãoagin-


do.Mas que, nesse caso, os instru-


mentos macroeconômicostradi-


cionais dificilmentefuncionarão.


Bancos centrais egovernos devem


explicar isso ao público,edepois


focar suas atenções no “trabalho


menosglamorosodesalvaguardar


a saúde pública, arendadas famí-


liaseosistemafinanceiro”.


O instituto de pesquisa Bruegel,


em Bruxelas, preparouuma nota


sobreuma efetiva resposta econô-


micaao coronavírusna Europa, a


pedido da Croácia, na presidência


rotativa da UE, paraa reunião de


hojedos ministros de Finanças.


Seus analistas sugeremqueasau-


toridades nacionais forneçam


uma rede de proteção (safetynet)


generalizada para a economia.


Diante da severidadeda situação,


os ministros de Finançaseuropeus


podem concordar em cortar à me-


tade todas as contribuiçõessociais


por três meses,por exemplo. Isso


seria um incentivo parapreservar


empregos e proporcionaria im-


pulsoàeconomia.(Comagências


internacionais)


Leia mais sobre as reações dos países


à epidemiana páginaC


Chegou ahorade


umaresposta fiscal


global àcovid-


Análise


FinancialTimes


A primeira obrigaçãodos go-


vernosésalvaguardar asobrevi-


vênciae asegurançafísica de


seus cidadãos. A segundaépro-


tegerseu bem-estar. Aepidemia


do coronavírusameaçaas duas.


Os governos têm sido lentosna


respostaaodesafio.


Está claroagora que ovírus re-


presentauma ameaça potencial-


mentecatastróficaàsaúdepúbli-


ca, que só poderá ser resolvida


com medidasextraordinárias de


distanciamento que inibirão


grandes parcelas da atividade


econômica. Atarefaéimplemen-


tar essasmedidas—amaioria


dosgovernosocidentaisestá,por


vezes,atrasado em relação às ini-


ciativasdo setorprivado—ao


mesmotempoem que se mini-


mizaosdanoseconômicos.


O dinheironão podeser um


obstáculoàcapacidadedosservi-


ços de saúde de fazer todoo pos-


sível para controlar a epidemiae


cuidardosdoentes.Preocupar-se


comas finançaspúblicasnum


momentodesses é ao mesmo


tempoperverso e contraprodu-


cente: gastarmuito poucoéuma


ameaçamaioràprosperidade do


quegastarmuito.


Alémdisso,osdanoseconômi-


cos são multiplicados pelas re-


percussões da ruptura inicial.


Trabalhadoresqueperdemoem-


prego eempresasque ficamsem


caixa reduzemsuasaquisições,


fazendo mais trabalhadores e


empresasperderemseusmeios


desubsistência.


Os governos não deveriamme-


diresforçosnemperdertempopa-


ra minimizar essesefeitos em ca-


deia causados por golpes tempo-


ráriosaosfluxosdecaixaeàsrecei-


tas. Empréstimosgenerosos,ga-


rantias e programas de apoiode


rendadeveriam ser implementa-


dos. Também é preciso elaborar


medidas para setores em que oau-


toemprego, trabalhos temporá-


rios ou contratos por projetos são


comuns, comona indústria criati-


va(moda,cinemaeturismo).


Umaquedanas expectativas


de inflaçãomostraque a contra-


ção na demandaéaindamais


drásticado que a interrupçãona


oferta. Estímulos macroeconô-


micosvigorosos são justificados.


Os bancoscentraisestãose mos-


trandoà alturado desafio. Oma-


nual de resposta políticado Ban-


co da Inglaterracombina estí-


mulosgerais,apoiodirecionado


à liquidezeum afrouxamento


dasexigênciasregulatórias.


O Federal Reserve (Fed) injetou


centenas de bilhões de dólares


num mercado estressado.[Ontem,


numaaçãoextraordinária, o Fed


cortousua taxa dejuros de refe-


rência parapróximo de zero, nu-


ma ação coordenadacom os ban-


coscentraisdoJapão,ReinoUnido,


Canadá,zonadoeuroeSuíça.]


O Banco Central Europeu


(BCE)não chegoua decidirpor


umcortenosjuros,maselaborou


umpacotesólidodecomprasde


bônuse incentivosparaos ban-


cos sustentarem seusemprésti-


moscorporativos.


Mas opacote foi bastante com-


prometidoquando apresidente


doBCE,ChristineLagarde,pareceu


descartaranecessidadedecontera


disparidadenos custos de finan-


ciamentodos governos,dotipo


que quase derrubou oeuroem


2011-12. Posteriormente, ela pres-


touesclarecimentos,masodanojá


estava feito: osrendimentos dos tí-


tulositalianosdispararam.OBCE


precisa agora declararque recebe-


ria bemum programa de resgate


da zonado euro para a Itáliacom


poucas contrapartidas, assimco-


moativaroprogramaemergencial


de comprade bônusestabelecido


na última crise —esepreparar pa-


ra comprar bônusitalianosunila-


teralmente se os mercados decidi-


rem punir os gastosde Roma para


conterocoronavírus.


Enquanto oBCE não mostrar


queaItáliaestádevolta,essepapel


recaisobre os parceiros da União


Europeia. Os sinaissãopositivos.


Ursula vonder Leyen, apresidente


da ComissãoEuropeia, colocou di-


nheirodoorçamentodaUEname-


saemanifestouemaltoebomsom


que a Itáliae outros países devem


gastaroquantofornecessáriocom


acrisedesaúde.AtémesmoBerlim


demonstrou pontos de vista pare-


cidos.Acomissão prometeunão


deixar queas regrasfiscais ede


concorrência sejam um obstáculo,


e agora deve pediraos Esta-


dos-membros que ativem uma


cláusuladegeraldeescape.


Masnemtodososgovernos


têm demonstradoadetermina-


ção exigida.Os Estados Unidos


aindanão implementaramuma


respostaadequadade saúdepú-


blica,quantomenosum progra-


ma fiscalsuficiente.Não há nada


parecido com acoordenação


econômicamundialconseguida


em2008-09,emboraanecessida-


de de um estímulocoordenado


seja tão grande hojequantofoi


na época.Quandoos ministros


das finançasda UE se reunirem


nestasemana,eles não deverão


perder sua chance de


oferecerisso.


Françarealiza eleições, masresultadospodemseranulados


Por causado temorcoma epidemiada


covid-19 cerca de apenas45%dos


eleitores participaram das eleições


municipais ontemna França,quedade


20 pontos em relaçãoàs eleições de



  1. Apesar das recentesmedidas


para restringir aglomerações


públicas, o governo do presidente


EmmanuelMacron manteve a eleição


e agora teráde avaliar a realizaçãodo


segundoturno,marcadopara o


próximodia 22 em meioà propagação


da doença no país. Até ontem,a


Françacontava 120 mortos e 5.


infectados. Os resultados do primeiro


turnopoderão ser anuladosse o


segundoturnonão puderser


realizado na data prevista. Na capital


Paris, a atual prefeita, a socialista


AnneHidalgo, saiuna frentecom30%


dos votos, segundo pesquisas de boca


de urna. A conservadora Rachida Dati,


do partido Os Republicanos,ficou em


segundolugar com22%, seguida da


ex-ministra da Saúde Agnes Buzyn, do


Em Marcha!, partido de Macron. Na


foto, mesários em seção eleitoral de


CHRI Paris usam máscaras e luvas.


STOPHE

ENA/

AP

Agência dosEUArecomenda


a suspensão de eventos


Agênciasinternacionais


Numaescalada nasmedidas pa-


ra retardar apropagação do coro-


navírusnos EUA, o Centro de Con-


trole e Prevenção de Doenças


(CDC) recomendou ontem a sus-


pensão de eventos com 50 pessoas


ou mais por cercade dois meses. A


recomendação ocorre dois dias


depois do presidente Donald


Trumpter decretado emergência


nacionalemvirtudedaepidemia.


Nas próximas oito semanas, os


organizadores devem cancelar ou


adiar eventos públicos desse porte


nos EUA,informouaagência em


seu site. Quando possível, os orga-


nizadores devem tornar esses


eventos virtuais.“Essa recomenda-


ção é feita na tentativa de reduzir a


introdução do vírusem novas co-


munidades e diminuir a propaga-


ção da infecção nascomunidades


jáafetadaspelovírus”,dizoCDC.


Atéontem,oscasosdecoronaví-


rus somavam 3.461 nos EUA, com


64 mortes. Emboraessa seja uma


fração da incidência da gripesazo-


nal, as autoridadespreveemum


aumento nosnúmeros, àmedida


que os testesse tornarem mais dis-


poníveisnospróximosdias.


Em meioàcrescentepressão


por uma resposta dos governosà


crise de saúde, presidente dos


EUA,DonaldTrump,presideho-


je uma videoconferência com


seus colegasdo G-7 (grupodos


países mais industrializados),


por insistência do presidente


francêsEmmanuelMacron.


Masasexpectativasdeumacoo-


peração entreos paísesdo G-7são


baixas, umavez que entre as pri-


meirasmedidasdeTrumpcontrao


coronavírusfoibarraraentradade


europeus ejogar aculpa no aliado


continental. Ou seja, não se deve


esperarmuito em termosde coo-


peraçãointernacionalnoG-7.


Alémdisso,ojornalalemão“Die


Welt”informouontem queaAle-


manhae os EUA disputam o con-


trole de um laboratório alemão


que desenvolve uma vacina contra


o novo coronavírus. De acordo


com a reportagem,o governo Do-


naldTrumptentaatrair o labora-


tório CureVac para assegurar aos


EUA os direitosexclusivos sobre a


pesquisa. Berlim mantêmintensas


discussões com o laboratório, ofe-


recendo incentivos para que a va-


cinapermaneçanaAlemanha.


A CureVac tem laboratório em


Tuebingen, na Alemanha, etraba-


lha em colaboraçãocom oInstitu-


to Paul Ehrlich, ligado ao Ministé-


riodeSaúdealemão.


Argentinaanuncia fechamento


dasfronteiras porquinzedias


Marina Guimarães


De Buenos Aires


Opresidente AlbertoFernán-


dezanunciounanoitedeontem,


ofechamento das fronteirasda


Argentinapor15dias.


“Sabemos queovírus não vêm


só da Europa.. vem pelas fronteiras


terrestres, vem de turistas de zona


de risco”, disseFernández. “Nada


podeentrar, salvo cidadãos argen-


tinosouestrangeirosresidentes.”


Com56 casosconfirmados de


infecçãopor coronavíruse duas


mortes, o governo da Argentina


voltou a endurecer as medidas de


contenção paraevitara propaga-


ção da doença eganhartempo pa-


raprepararosistemadesaúde.


“A situação não se agravou,


mas acreditoque se atacarmoso


problemaagoraserámelhore


evitaremosque aumente.Temos


que ganhartempopara preparar


nossosistemade saúde”, disseo


presidente, que tambémsuspen-


deuasaulasaté31demarço.


As medidas foram anunciadas


apósumareunião ministerial de


emergêncianatardedeontem.


Na quinta-feira,Fernándezjá


havia declarado estadode emer-


gência sanitária na Argentina


por um ano esuspendeupor um


mês a chegadade voos das zonas


consideradasde risco:EUA,Chi-


na, Coreiado Sul, Japão,Irã eto-


dosospaísesdaEuropa.Também


impôsquarentenaaosresidentes


quevisitaramestespaíses.


O governoargentinodetermi-


nou aindaasuspensão, por um


mês,todasascompetiçõesespor-


tivascomparticipaçãointerna-


cional, congressos,shows,ede-


maiseventoscomgrandecon-


centraçãodepessoas.


Curtas


Equipamentosmédicos


AComissãoEuropeia,braço


executivodaUniãoEuropeia,


anunciouontemmedidaspara


coibiraexportaçãodeequipa-


mentosdeproteçãocontraoco-


ronavírusparaforadobloco,


alertandosobrepossíveisescas-


sezseosEstados-membrosnão


coordenaremoscontrolesnas


fronteiras.AComissãodisseque


adotouum“esquemadeautori-


zação” pararestringirasvendas


dosequipamentosdesegurança


edivulgaráhojeasorientações


parafacilitaramovimentaçãode


mercadoriasetrabalhadoreses-


senciaisduranteapandemia.


NYfechaescolas públicas


OgovernadordeNovaYork,


AndrewCuomo,anunciouon-


temofechamentodasescolasda


redepúblicadacidadedeNova


Yorkapartirdehoje,numaten-


tativadedesacelerarapropaga-


çãodocoronavírus.Com1,1mi-


lhãodeestudantes,trata-seda


maiorrededeescolaspúblicas


dosEstadosUnidos.


QuarentenanaVenezuela


OpresidentedaVenezuela,Ni-


colásMauro,ordenouontem


quarentenaemseisEstados(Mi-


randa,LaGuaira,Zulia,Táchira,


ApureeCojedes)enacapitalCa-


racasparaconterapropagação


dacovid-19Comamedida,as


empresasdevemsuspenderas


atividadeseoscidadãosficarem


casa.“Vamosparaaquarentena


ouapandemiapodederrubar


brutalmenteetragicamenteo


nossopaís”,afirmouMaduroem


pronunciamentoàTV.Segundo


ele,onúmerodecasosconfirma-


dossubiuontemde10para17.

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