VIA EXPRESSA
Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul,
um empresário e ex-piloto criou um museu
particular para manter viva a memória
do automobilismo brasileiro
TEXTO E FOTOS LUIZ ALBERTO PANDINI
P
asso Fundo (RS), a 289 km de
Porto Alegre, tem forte ligação
com o automobilismo desde os
anos 40. Teve um circuito urbano,
dois autódromos e, até hoje, pilotos
locais que vencem corridas e campe-
onatos em todo o Brasil. O empresá-
rio e ex-piloto Paulo Trevisan passou
a vida nesse ambiente. De sua paixão
pelo esporte, surgiu o seu Museu do
Automobilismo Brasileiro, único de
porte no país dedicado só a modelos
de competição, com 130 unidades.
Trevisan começou a guardar seus
carros em 1986: um Gordini que pi-
lotou em pistas de terra, um Berta de
F2 e um Muffatão. Hoje, o modelo
Protótipo Casari,
de 1970: como
muitos outros,
minuciosamente
restaurado
Carretera (pilotada nos anos 50 por Nicanor Ollé e José Rimoli) e Maverick Divisão 3 (de Luiz Pereira Bueno): liberdade de preparação
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
14 QUATRO RODAS FEVEREIRO