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Até a pessoa mais pacifista há de
admitr que armas e os que as empu-
nham exercem certo fascínio à espécie
humana. E provavelmente sempre foi
assim, desde que um de nossos an-
cestais primeiro afiou a ponta de um
galho para caçar gazelas. Das arma-
duras e espadas de tempos idos aos
caças e fuzis de assalto modernos,
existe uma certa estétca peculiar li-
gada aos instumentos de destuição
- algo difícil de definir, certamente
implacável e desumano, mas também
de uma qualidade única. Tudo parece
limpo, avançado, majestoso, intenso,
cercado de uma aura de poder. Até,
é claro, ser posto em ação, quando as
consequências são bem menos esté-
tcas e entamos no campo da mais
abjeta miséria humana.
Para além dessa apreciação tensa,
conhecer os Exércitos do mundo é
tentar entender seu futro. Procurar
respostas para indagações muito pert-
nentes. Quão poderosos são realmente
os Estados Unidos? O que a Rússia e
a China têm preparado para responder
a isso? E o Irã, teria qualquer chance
em uma guerra com os americanos? O
que se dizer sobre conflitos mais locais,
mas com capacidade destutva que
poucos imaginam, como Índia versus
Paquistão? Brasil e Venezuela? Como
exatamente esses países se engajariam
ente si, com que equipamentos, se-
gundo qual doutina militar? Como as
armas atômicas impedem a guerra? E
como seria se fossem usadas?
Como seria a Terceira Guerra Mun-
dial? Quem estaria ao lado de quem?
Como, afinal, a humanidade atngiria
sua extnção pelo método barulhento?
São perguntas, ente muitas outas,
que espero terem sido respondidas a
contento nesta revista. E, ao virar a
últma página, que o leitor termine não
só satsfazendo sua curiosidade sobre
armas, exércitos e combate contempo-
râneo, mas tenha uma ideia mais clara
sobre como o mundo em que vivemos
realmente funciona. E que jogos de
poder, afinal, se escondem sob a face
educada da diplomacia.
Boa sorte a todos nós. E boa leitra!
Fábio Marton
Editor
sinfonia da
destruição
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Exércitos do mundo
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