Viva Saúde - Edição 197 (2019-10)

(Antfer) #1
A angioplastia robótica é o mais novo
método para desobstruir as artérias
do coração e prevenir o infarto. O
procedimento, antes manual, é conduzido
por um robô e controlado via painel.
A exatidão da tecnologia melhora a
visualização do caminho percorrido pelos
cateteres, facilita a ação do médico e
beneficia o paciente, que recebe menos
contraste e tem menor necessidade de
colocação de stents – aparato que mantém
as artérias abertas. “Os estudos feitos até
agora mostram uma redução de cerca de
10% no número de stents”, diz Marcelo
Franken, gerente médico da Cardiologia
do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
A angioplastia robótica segue de forma
experimental no Brasil, mas já é usada
regularmente em outros países.

Saber
Robô para cirurgia cardíaca médico

FONTE: RICARDO ROMITI, DERMATOLOGISTA E COORDENADOR NACIONAL DA CAMPANHA DE PSORÍASE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGISTA (SBD)

Para sempre jovem


Em setembro foi publicado
o livro Lifespan: Why We
Age and Why We Don’t
Have To (Atria Books, inédito
no Brasil). Nele, os autores
defendem a definição do
envelhecimento como
uma doença, para que a
classe médica desenvolva
terapias inovadoras, como
as hormonais e genéticas.
O uso de hormônios, como
o do crescimento, fascinou
desde sua descoberta, em


  1. Segundo os adeptos
    da prolongação da vida,
    esse seria o cálice sagrado
    pelo qual manteríamos
    perpetuamente o vigor
    da vida adulta. Com isso,
    alguns se engajaram em
    uma batalha para mudar
    conceitos, especialmente
    entre os setores mais
    ortodoxos da classe
    médica. Contudo, com o
    tempo, como previram os
    conservadores, verificou-se
    que, em idosos, as terapias
    de reposição hormonal
    (com hormônios sexuais
    e do crescimento) levam a
    muito mais danos do que
    benefícios. Infelizmente,
    a promessa do retardo do
    envelhecimento ainda é
    apenas isso, uma promessa.


O consumo de um copo de suco de uva orgânico ou até 90 ml
de vinho tinto diariamente pode reduzir em até 30% o risco
de infarto e em até 40% o aparecimento de diabetes
MARCELO SOBRAL, CIRURGIÃO CARDIOVASCULAR (SP)

5 coisas sobre psoríase



  1. O que é? Doença inflamatória crônica que acomete
    a pele com manchas vermelhas que descamam. Afeta
    mais o couro cabeludo, as costas, os cotovelos e os
    joelhos, assim como as articulações.

  2. Sintomas: Coceira, dor, manchas e fissuras. Mas o maior
    incômodo é com a aparência, o que eleva ao isolamento social.

  3. Diagnóstico: Identificada em exame clínico com o dermatologista.

  4. Tratamento: Ele varia conforme o quadro do paciente. Pode ser indicado desde o
    uso de cremes e pomadas anti-inflamatórias, administração de comprimidos ou até
    mesmo injeções para controlar as lesões pelo corpo.

  5. Convivendo com a doença: A psoríase não tem cura, contudo, é possível controlar
    os sintomas. Com o tratamento adequado, há regressão completa ou quase
    completa das lesões de pele e dos danos nas articulações.


MÁRCIO
BERNIK
é psiquiatra e
coordenador
do Programa
de Ansiedade
do Instituto de
Psiquiatria
(IPq-HCFMUSP)

FONTE: PEDRO LEMOS, COORDENADOR DA CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA DO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN

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