para-brisa, comandado manual-
mente pela bisnaga/reservatório
de água abaixo do painel – que
logo ganharia o apelido popular
de “saco de bode”.
Os bancos seguiam reves-
tidos de courvim claro, sendo
que os encostos tornaram-se
mais verticais e com curvatura
mais pronunciada para acomo-
dar melhor a coluna. O antigo
para-sol de acrílico deu lugar a
um componente de vinil, embora
continuasse disponível apenas
para o motorista. Já o carpe-
te alto do assoalho e o tecido
casimira do teto, tradicionais
nos exemplares alemães, foram
substituídos por revestimentos
mais apropriados ao nosso
clima tropical. Por fim, o apoio
de braço na lateral de porta do
passageiro passou a ser vazada,
atuando agora como puxador.
do cinzeiro, mas sua vulnera-
bilidade a furtos levava 99,9%
dos proprietários a adaptarem
uma das muitas ignições com
travas disponíveis no mercado
paralelo da época. Algumas,
como a existente no modelo
das fotos, contavam com cha-
ve e botão de partida – o que
de uns tempos para cá muitas
fábricas têm vendido como a
última palavra em tecnologia...
O câmbio, cuja alavanca
apresentava uma proeminente
curva, ainda contava com a
primeira marcha “seca”, sem
sincronização, exigindo habili-
dade para ser engatada com o
carro em movimento. À frente
da alavanca, sob o painel, uma
das grandes novidades do
Fusca nacional: pela primeira
vez o Sedan passava a ofere-
cer um sistema de lavador de