utilitário, pois tinha um
projeto para ele”, emenda.
Fã da antiga linha
Volkswagen, o empresário
tinha na época um Sedan
1968 convertido em réplica
de Herbie. “Adorava aquele
Fusca, mas ele havia ficado
pequeno depois que casei
e tive filho. Por isso vi na
Kombi a possibilidade de
possuir um veículo mais
familiar, sem precisar abrir
mão da mecânica Volkswa-
gen”, conta Thiago.
Para concretizar o plano,
entretanto, o empresário
teve de vender o antigo
besouro e investir o dinheiro
na reforma da Kombi. “Com
os trabalhos já em anda-
mento, minha irmã ficou
noiva. Disse a ela que eu
conhecia muitos coleciona-
dores e poderia conseguir
um belo automóvel antigo
para levá-la à igreja. Ela
respondeu que não que-
ria nenhum carro antigo,
pois queria ir na Kombi da
família”, relembra o proprie-
tário. “Aquele pedido não sóÉ
difícil classificar
a chamativa
Kombi 1974
do empresá-
rio paulistano
Thiago Vilela dentro de
uma única escola de estilo.
Ainda assim, ela é admira-
da por adeptos de diferen-
tes tendências de custo-
mização. E até mesmo os
mais ferrenhos entusiastas
da originalidade dão o bra-
ço a torcer: é impossível
cruzar com o utilitário nas
ruas e nos eventos e não o
olhar com deferência.
“Esse foi o carro de
uso diário do meu pai por
muitos anos, até que ele
o vendeu para um conhe-
cido, que deveria pagar o
acordo em prestações”,
narra Thiago, hoje com
31 anos. “Mas o negócio
acabou não dando certo
e a Kombi voltou para a
garagem da minha família.
Foi quando falei para meu
pai que eu ficaria com o
AS CLARABÓIAS ADAPTADAS
ÀS LATERAIS DO TETO
SÃO INSPIRADAS NA
VERSÃO ALEMÃ “SAMBA”