Rebel é a 1500
mais invocada, pois
traz para-choque
proeminente e grade
em preto fosco com
um “bigode”
“
V
em ni mim, Dodge RAM”, canta
um desses sem-número de can-
tores sertanejos universitários
de sucesso efêmero. O singelo verso
revela duas coisas: primeiro, o quanto
o brasileiro fetichiza as picapes da fa-
bricante pertencente ao grupo FCA;
segundo, que a relação da RAM com o
Brasil é tão distante que, mesmo nove
anos depois de a marca ter sido eman-
cipada, por aqui ainda se acredita que
ela é nada mais do que um modelo vin-
culado à Dodge. Pois a FCA quer estrei-
tar essa relação e expandir a presença
da RAM no país nos próximos anos.
No fim do túnel está uma picape do
porte da Toyota Hilux, ainda a ser de-
senvolvida. Só que antes de chegar lá
a empresa precisa de um meio-termo
entre esse futuro modelo e a pouco
acessível 2500, que demanda CNH da
categoria C. É aí que entra na jogada
a nova geração da RAM 1500. Do por-
te de uma Ford F-150 – maior do que
Hilux, Chevrolet S10 e Cia., portanto –,
ela poderá ser conduzida como um co-
mercial leve comum, com habilitação
tipo B e nenhuma restrição para uso
em ambientes urbanos. A cúpula da
FCA já definiu que ela chega ao Brasil
importada dos EUA entre o fim de 2019
e o primeiro trimestre do ano que vem.
“Se quisermos ter sucesso no Brasil,
precisamos expandir nosso portfólio”,
admitiu Bob Hegbloom, presidente
global da marca RAM, em conversa