TESTE
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CHEVROLET CAMARO, AUDI TT E MINI COOPER
42 QUATRORODASFEVEREIRO
Pequeno, simples e mais barato, ele quase pode ser considerado racional
MINI COOPER CABRIO R$ 149.990
V
ocê não se identificou com o
Camaro e nem com o TT? Talvez
o pequeno inglês – na verdade,
feito na Holanda – seja seu carro ide-
al. Também é o mais barato. Quem
escolheu (ou teve de) esperar até
agora se deu bem: a versão reestiliza-
da chegou em dezembro com novos
faróis, lanternas e logotipo, além do
câmbio automático de dupla embre-
agem com sete marchas. E ainda tem
as novas opções Cooper, de entrada, e
John Cooper Works, topo de linha.
Para quem coloca tudo na pon-
ta do lápis antes de fechar negócio,
o modelo aí de cima pode ser ideal.
Afinal, ele custa quase metade do
Chevrolet que você viu duas páginas
antes – com a diferença, dá até para
levar mais o Cooper S Countryman
ALL4, de R$ 198.990 – e, de certo
modo, ele ainda oferece o mesmo céu
estrelado do rival norte-americano.
É claro que não existem milagres
na indústria automotiva e o Cooper
Cabrio passou por uma dieta forçada
para chegar às lojas. Por isso, nem
adianta procurar bancos com ajus-
tes elétricos, borboletas para trocas
de marchas ou seletor de modos de
condução. Itens básicos como câmera
de ré e sensores de estacionamento
dianteiros? Só como opcionais.
Mas nem tudo está perdido: o pe-
quenino tem dois bancos traseiros de
fazer inveja ao Audi TT – que, conve-
nhamos, deverão servir apenas como
extensão do porta-malas de 215 litros
- e dimensões bem mais práticas
para o trânsito na cidade que do mus-
cle car da GM. Além disso, os bons
ajustes de direção e de suspensão fa-
zem jus à fama da Mini de carros bem
acertados dinamicamente.
Antes de falarmos do desempenho
na pista de testes, preciso que você se
desprenda de preconceitos. Isso por-
que o motor de três cilindros 1.5 turbo
pode até desanimar quem só olhar a
ficha técnica, mas os 136 cv de potên-
cia e 22,4 mkgf de torque garantem
bom fôlego ao modelo: 9,5 s até os
100 km/h. Entretanto, o conversível
se destacou realmente nas médias de
consumo, com 11 km/l na cidade e 16
km/l na estrada. Nada mal para uma
escolha (quase) racional.
Acabamento
interno melhorou
nesta geração,
assim como
a ergonomia.
Entretanto, a
cabine do Mini faz
ruídos de torção
ao passar por
buracos. Falta
um defletor de
ar para reduzir o
vento na cabine
Lanternas
remetem ao
Reino Unido