VIDA DE FOTÓGRAFO
Foi então que ele conseguiu
alguns trabalhos nas áreas editorial
e comercial, e se apaixonou.
“A fotografia tem me dado o
privilégio de conhecer criaturas
extraordinárias. Na minha trajetória
existem duas pessoas que marcaram
momentos envolventes nas sessõesprimeiros embaixadores da Canon
mexicana, e desde 2004 se apresenta
em conferências e seminários
promovidos nos eventos da Canon
Day em mais de 60 universidades
do México. Ele desabafa que o
profissional de fotografia, com a
exigência de se expor nas redes sociais
atualmente, se esquece de aproveitar
o momento, de que é um artista
criativo, e não um competidor em
busca de likes. “Temos que ajudar uns
aos outros”, lembra. Para saber mais
sobre o trabalho dele, acesse: http://www.
portfolioeisenberg.photoshelter.com
ou @davidseisenberg.fotográficas: um é o já falecido Don
Alejandro Robaina, um camponês
cubano mestre na produção
de charutos, de quem admiro a
sabedoria e gentileza, e o outro
é Bill Gates, pela sensibilidade,
humanidade e inteligência”, conta.
David Eisenberg nasceu em
uma família onde o bem-estar da
comunidade é muito importante
e cresceu vendo a mãe sempre
receber as pessoas com uma xícara
de café e muito calor humano.
Aprendeu que a socialização é muito
importante também no trabalho
de retratar pessoas. Explica que a
maioria das “vítimas” chega tensa
ao estúdio. Por isso, é fundamental
que o profissional saiba técnicas
de como relaxar o fotografado.
“Ofereça algo para beber, um café
ou um drinque, talvez. Reserve meia
hora para conversar, quebre o gelo,
dê risadas, mostre como quer a foto
e faça o modelo pular junto com
você”, esclarece sobre o que chama
de técnica de entusiasmo.
O fotógrafo também foi um dosAcima, bailarina à beira-mar;
ao lado, ensaio com Romina
Gaetani, atriz argentina
radicada no MéxicoDavid Eisenberg durante o Canon
Zoom In Project, em São Paulo (SP)Fotos:David EisenbergDIvulgação