pertences não tenham onde guardá-los
e, ao invés de se livrar da abundância,
comprem mais móveis, armários ou cai-
xas de organização.
...MAIS FELICIDADE
A vida moderna, com a correria do dia
a dia, excesso de informações e consu-
mo desenfreado, pode dar a sensação
de que o tempo está passando mais rá-
pido. Para aliviar as tensões e o estresse
dessa agitação, o minimalismo propõe
uma vida mais leve com apenas o que é
essencial para viver. “Você tem apenas
determinada quantidade de energia, de-
terminada quantidade de dinheiro e há
somente 24 horas em um dia. Você, por-
tanto, tem que decidir cuidadosamente
como utilizar essas fontes limitadas”, sa-
lienta o mestre espiritual Giridhari Das.
Por isso, “ao eliminarmos
o que não é importante
na nossa vida, abri-
mos espaço e tem-
po para aquilo que
é essencial”, avalia
Fátima. Com menos
objetos, a organiza-
ção não precisa durar
dias inteiros: as ma-
nhãs são mais simples
na hora de escolher
as roupas existindo
poucas peças, ou, ainda, com o
tempo ganho, você poderá cul-
tivar mais amizades, passar
mais horas com a família
ou praticando um ho-
bby, deixando a vida
mais leve e com me-
nos estresse.
Mais do que se desapegar dos obje-
tos que se acumulam pela casa e com-
prar menos, o minimalismo “é a busca
pelo essencial e a eliminação daquilo
que nos tira desse foco. É a prática de
uma vida intencional na qual, ao compre-
ender que ‘menos é mais’, você conse-
gue identificar tudo o que realmente tem
funcionalidade, valor e propósito na sua
vida”, explica a coach Fátima Teixeira.
MENOS CONSUMO...
O minimalismo começa com uma re-
flexão sobre o que é importante e o que
te faz feliz, e, também, uma avaliação
do que você tem em casa e como con-
some novos produtos. Assim, o primei-
ro passo é identificar, no momento da
compra, se é preciso adquirir mais obje-
tos ou roupas, pensando se já tem algo
semelhante que pode ser reutili-
zado, além de conter o impulso
das promoções “imperdíveis”.
“Tudo o que temos
consome a nossa
atenção e se tor-
na nossa responsabili-
dade: temos de substituir,
verificar validade, comprar
novo e etc.”, explica Fáti-
ma. Ou seja, tudo que se
adquire precisa ser reava-
liado em algum momento,
como alimentos ou produ-
tos de beleza em excesso
que perderão a validade e
terão que ser descarta-
dos sem nunca serem
abertos. Além disso,
é comum que os indi-
víduos com muitos