Momento Diabetes - Edição 14 (2018-12 & 2019-01)

(Antfer) #1
Ninguém pode negar que vivemos uma
época de muitos e intensos estímulos
externos, principalmente ligados à
tecnologia. Chegamos em um lugar e logo
sacamos o celular para fazer uma selfi e.
Quantas vezes você já fotografou seu prato
de comida antes mesmo de conferir o que
tem nele?
O coordenador de qualidade de uma
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Barbosa, 30 anos, está “recalculando seus
hábitos”. Ele tem diabetes tipo 1 há sete
anos e é iniciante no mindful. A noiva dele
já pratica há mais tempo e o convenceu
sobre as vantagens de adotar uma relação
mais saudável com o alimento e com o
corpo. “A gente aprende desde cedo que o
diabético não pode comer doce. Mas com
a contagem de carboidrato, descobri que
posso comer de tudo. Com isso, também
veio um certo peso na consciência. Se eu
como um chocolate, por exemplo, logo
depois sinto culpa: será que eu deveria
ter comido? Por isso, busquei o mindful
eating, pois quero aproveitar essa liberdade
que a contagem de carboidrato me
proporciona sem nenhum tipo de culpa
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redescobriu o prazer de certos alimentos.
Tomar sorvete deixou de ser mais uma
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carboidrato, e aplica a insulina, lembrando
que terá que medir mais tarde para ver se
não teve hiper em função da gordura. Hoje
ele saboreia de fato, consciente de que não
pode abusar do consumo, mas sentindo
muito mais a textura e o sabor do gelado.

UM NOVO OLHAR À MESA


Meu objetivo foi melhorar
a relação sensorial que eu
tinha com a alimentação.
Aproveitar de fato o
momento das refeições sem
nenhum tipo de culpa ou
peso na consciência”, diz
Gabriel Barbosa, 30 anos,

Imagens: Shutterstock DM1 há sete.


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