A
data de 26 de novembro de 2017 marcou a família Shiguio por dois
motivos distintos: o casamento de um primo muito estimado e o
diagnóstico de diabetes tipo 1 da pequena Valentina, hoje com cinco anos
de idade. “Era um dia festivo para nós. A cerimônia foi em uma praia em
Florianópolis (SC), ao pôr do sol. As crianças brincavam felizes, mas a Valentina só
queria dormir. Ela dizia que estava cansada e com muito sono, fora as incontáveis
idas ao banheiro para fazer xixi”, relembra a mãe Letícia Rubman Shiguio, 36 anos.
Como o quadro continuou até a manhã seguinte, Letícia, que é oftalmologista,
começou a desconfiar dos sintomas. Já aos prantos, ela ligou para o pediatra
para pedir orientação. Ao desligar o telefone, fez as malas e seguiu com a
família para o aeroporto a fim de embarcar no primeiro voo que encontrasse
para casa, em São Paulo.
“No aeroporto, coloquei a Valentina sentada em cima da mala no carrinho e ela
não conseguia sustentar o próprio corpo de tanta fraqueza. Procuramos o posto
médico e pedi para medirem a glicemia dela. Deu HI no medidor. Como esta
mensagem signifi ca um valor muito alto, tive certeza de que minha única fi lha
estava com diabetes tipo 1”, relata Letícia.SURPRESAS
A família da pequena Valentina teve que viajar às pressas
de Florianópolis para São Paulo a fim de socorrer a fi
lha.
Mas o diagnóstico do diabetes não foi encarado de forma
negativa pelos Shiguios
POR BIANCA FIORIVIAGEM
na“Em breve,
Valentina irá
participar da
primeira festa do
pijama na escola e
a mãe garante que
está tranquila em
relação a isso.”42 ŔMOMENTO DIABETES
Diário de Bordo