National Geographic - Portugal - Edição 215 (2019-02)

(Antfer) #1
VIDROS E PANOS OPACOS
Carlos Relvas concebeu a cobertura
do estúdio para controlar por completo
a luminosidade. Os panos opacos
eram controlados por cordas
e roldanas de forma a cobrir ou
destapar cada segmento de vidro
em função da posição do Sol.

LABORATÓRIO CLARO
Nesta sala, onde anteriormente funcionou
um dos dois laboratórios claros, é hoje
exibido um filme de 10 minutos sobre
a vida e obra deste pioneiro da fotografia.

FAMÍLIA REAL
Em milhares de fotografias, Carlos
Relva retratou personalidades ilustres
e anónimos da vila. Até o rei Dom
Carlos e a rainha Dona Amélia passaram
pela Golegã para tirar o retrato.

Carlos Relvas começou a fotografar num estúdio
primitivo nos jardins da sua propriedade do Outeiro,
só de um piso térreo que limitava bastante o trabalho
fotográfico. Lançou-se por isso na construção de um
novo edifício no mesmo local, com amplas possibilidades.

SALA DE ESPERA

PRIMEIRA VERSÃO VERSÃO FINAL

Ciente da importância dos cenários
e da pose dos seus retratados, Carlos
Relvas tinha nesta sala um pequeno
camarim, onde os retratados podiam
ser maquilhados antes da fotografia
no piso superior.

A CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS, na Golegã, foi reaberta ao público após obras em 2007
que a devolveram ao traçado e funções originais. Edificado entre 1871 e 1875, é um dos
monumentos mais fascinantes do chamado período da arquitectura do ferro.
O pioneiro da fotografia Carlos Relvas (1838-1894) construiu propositadamente
este edifício para que ele funcionasse como atelier de fotografia e laboratório.
Estrutura notável que conjuga o uso do estuque, do ferro e do vidro, a Casa-Estúdio
permite uma rara viagem na máquina do tempo até à era da fotografia não industrial.

TEMPLO DAS ARTES


ILUSTRAÇÃO DE ANYFORMS

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