Veja - Edição 2661 (2019-11-20)

(Antfer) #1
leitor

20 20 de novembro, 2019

O PORTEIRO
Quem mandou o porteiro mentir?
(“Achamos o porteiro”, 13 de no-
vembro).
Alexandra Santos
São Paulo, SP (via Instagram)

Como sempre, no Brasil, a corda arre-
benta do lado mais fraco. É como na
famosa frase dos livros de suspense: o
mordomo é o culpado.
Heliano oliveira
Aracaju, Se (via Instagram)

ENEM
Não sei qual é o nível da prova do
Enem atualmente, mas há evidente
acesso mais fácil a informação de
qualidade atualmente (“O Enem pre-
cisa mudar”, Página Aberta escrita
por Maria Inês Fini, 13 de novem-
bro). Infelizmente, na minha época
não era tão simples. Hoje eu consigo
baixar excelentes livros, assistir a au-
las gratuitas no YouTube, além de ler
muita coisa interessante nos blogs.
Diante de tanta facilidade, o estudan-
te precisa ter um sincero desejo de
aprender, caso contrário não será
aprovado, mesmo que tenha estuda-
do em escola privada.
Antonio Júnior
Salvador, bA (via Facebook)

Já estive em sala de aula de ensino
médio público e posso dizer: as maté-
rias dadas são fracas, não chegam a
30% do que o Enem cobra.
Juliana Santana
Salvador, bA (via Facebook)

MAÍLSON DA NÓBREGA
O ex-ministro Maílson da Nóbrega dá
sinais trocados ao leitor em seu artigo
“Petróleo: maldição ou bênção?” (13 de
novembro). Afirma que não precisa-
mos mais de estatais, mas cita a Em-
brapa como um modelo que funcionou.
Erra e acerta ao mesmo tempo. Erra ao
jogar todas as estatais na vala comum
da irrelevância. Acerta ao afirmar que

com a agricultura brasileira. Entregá-
la nas mãos do setor privado é uma
aposta arriscada para o futuro dos
nossos filhos, netos e bisnetos.
Celso Luiz moretti
Presidente da embrapa
brasília, dF

Não precisamos de estatais. No Bra-
sil funciona assim: alguém descobre
um grande ninho de minhocas. Vem
o Estado e desapropria as terras.
Cria a Minhocabras e imediatamen-
te nomeia uma diretoria e um conse-
lho, compostos, claro, de apadrinha-
dos políticos. No início da retirada já
contratam uma grande empresa de
transportes, de um parente de al-
gum deles, obviamente. No fim, co-
mo não há minhoca para tanta des-
pesa, o governo cobre o rombo com
dinheiro do contribuinte.
Antonio Sydney Cocco
Santos, SP

MATEUS SOLANO
Parabéns e aplausos ao ator Ma-
teus Solano, que se tornou um ar-
tista obcecado pela defesa do meio
ambiente (“Sou um filho da natu-
reza”, Conversa, 13 de novembro).
É um exemplo a ser seguido. Fa-
moso e bem-sucedido, ele pode in-
fluenciar uma boa parte da popu-
lação brasileira.
Jairo Portes bartolomeu
belo Horizonte, mG

WALCYR CARRASCO
Walcyr Carrasco parte do pressupos-
to e do sonho de um mundo ideal, que
não existe (“Hipocrisia em família”, 6
de novembro). Há pessoas boas e más
em todos os lugares e sociedades ó a
família não seria exceção.
dilon bresam
Porto Alegre, rS (via Facebook)

AIDS
O melhor controle da doença é o exa-
me de sangue, de teste rápido e gra-

http://www.veja.com

Editora ABRILedição 2660 - ano 52 - nº- 46 13 de novembro de 2019

O PORTEIRO DO “SEU JAIR”
O paradeiro e a rotina de Alberto Mateus, que implicou Jair Bolsonaro no caso Marielle e foi desmentido. De fato, não é dele a voz que aparece na gravação autorizando
a entrada de um dos suspeitos no condomínio do presidente

EXCLUSIVO

Porteiro do condomínio
de Bolsonaro

Enem
Coluna de Maílson da Nóbrega

Mateus Solano (Conversa)
Suely Franco (Primeira Pessoa)

Assuntos mAis


comentAdos


a Embrapa deu certo. A estatal contri-
buiu para que o país deixasse de ser im-
portador líquido de alimentos na déca-
da de 70 para se tornar um dos maiores
players globais na produção de alimen-
tos, fibras e bioenergia atualmente. A
meca do liberalismo, os EUA, ainda
mantém pública, até hoje, sua institui-
ção de pesquisa agropecuária (ARS/
USDA). Japão e Coreia do Sul também.
Manter a Embrapa nas mãos do Estado
brasileiro é questão de segurança na-
cional. A estatal possui o quinto maior
banco genético do mundo, a arca de
Noé brasileira, com capacidade para
armazenar 700 000 amostras de plan-
tas, animais e microrganismos. É lá
que provavelmente buscaremos solu-
ção para as mais de 400 pragas e doen-
ças que ameaçam entrar no Brasil e
podem, em menos de um ano, acabar

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