22 | MAGAZINE^306NA REDE
A startup brasileira Flapper venceu nos
Estados Unidos a competição de inovação
Pitch@NBAA, organizada pela associação
de investidores de aviação executiva
Corporate Jet Investors, por seu modelo de
negócio. A empresa oferece transporte
aéreo privativo sob demanda com
serviço de voos compartilhados
e fretamentos aéreos. Atuando
no Brasil desde 2016, a
Flapper opera principalmente
na região Sudeste do país
agregando 220 aeronaves de
táxis-aéreos e contando com
pelo menos 130 mil usuários
cadastrados em seu sistema.Umavião com 69 passageiros
bordo passou por uma
emergência rara nos Estados
Unidos, quando seus dois
motores falharam no ar,
brigando os pilotos a realizar
mvoo planado com a aeronave
oraproximadamente 100
uilômetros. O jato, um Embraer
70 da Republic Airways, voava
29 mil pés (10 mil metros)
quando os motores apresentaram
problemas. Os pilotos iniciaram
os procedimentos de emergência,
reportando a situação para o
controle Atlanta e pedindo
para alternar ao aeroporto de
Nashville, no Tennessee, distante
aproximadamente 100 milhas
náuticas (185 quilômetros) doponto em que a aeronave se
encontrava. Estava tudo pronto
para a chegada do avião, com
as três pistas livres, quando um
dos pilotos reportou que havia
conseguido retomar a potência
plena de um dos motores, voando
agora monomotor, cruzando
a 8.000 pés (2.400 metros) de
atitude. Até ali, a aeronave
havia realizado planeio por
aproximadamente 54 milhas
náuticas (100 quilômetros).
No fim, o pouso ocorreu sem
maiores transtornos na pista 13
de Nashville, após 27 minutos
da falha em ambos os motores.
A aeronave da Republic Airways
voa para a United Express desde
2016, realizando voos regionais.AMÉRICA LATINA EM FOCO
Segundo a Iata, a aviação contribui com
156 bilhões de dólares para o PIB da
América Latina e forneceu 7,2 milhões
de empregos na região. Ainda segundo a
entidade, a aviação conecta o continente
a 160 cidades em todo o mundo. Durante
o fórum de líderes ALTA, Peter Cerdá,
vice-presidente regional da Iata, disse
que as estimativas de longo prazo
mostram que o tráfego de passageiros na
região deve continuar com crescimento
anual de aproximadamente 4,1%, com
a classe média em expansão gerando
uma boa parte dessa demanda. “Para
isso, precisamos de estabilidade políticana região, mas os eventos recentes
mostraram novamente que isso não é
realidade”, comentou Cerdá, que destacou
algumas necessidades do setor:- Redução de custos, com destaque
para altos impostos e elevadas tarifas
cobrados por governos e prestadores
de serviço, incluindo o preço do
combustível no Brasil: “O aumento
artificial dos custos tem que acabar”. - Infraestrutura: número de
passageiros deve dobrar na região nos
próximos 20 anos e os principais hubs
da região já estão saturados, daí a
necessidade de enfrentar o problema.- Regulamentações mais inteligentes:
na região tem uma colcha de
retalhos de regras e regulamentos
locais, que aumentam os custos das
companhias aéreas, “Por exemplo, as
companhias aéreas que operam no
Brasil continuam enfrentando um
número excessivo de ações judiciais,
resultando em danos financeiros
punitivos e às vezes até morais, devido
a cancelamentos de voos que estão
fora de seu controle”
PRÊMIO NOS EUA
PLANEIO IMPREVISTO
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