50 |^ MAGAZINE^306com 15. A Passaredo, que ganhou
14 slots, dias depois passou a ter
26 ao adquirir as operações da
MAP, empresa do Amazonas que
ganhou 12 slots.
Em Congonhas, a presença
da Passaredo, que possui acordos
de interline com Gol e Latam,
serviu para frear o crescimento
da Azul. O acesso ao aeroporto
mais rentável do país também
fortalece a Passaredo para enfren-
tar a Azul no mercado regional.
“Queremos levar competitividade
aonde a congênere opera sozinha
com yield altíssimo”, diz o CEO
da Passaredo, Eduardo Busch,
referindo-se ao valor pago por
quilômetro voado.
Em um sinal de que a briga
não vai ser fácil, a Azul já come-
çou atacando o hub da Passaredo
em Ribeirão Preto, no interior de
São Paulo. A Passaredo operavasozinha a rota Ribeirão-Guaru-
lhos, com quatro voos diários.
A Azul, que sempre conectou
a cidade a Viracopos, este mês
passou a ofertar três frequências
para Guarulhos. Movimento
similar acontece na ligação de
Ribeirão-Curitiba, onde a Azul
entrou ofertando seis frequências
semanais. Bauru também entrou
na disputa, com a Azul lançando
dois voos diários para Guarulhos.
As duas estão na briga ainda pelos
passageiros que voam de Vitória
da Conquista ou de Petrolina a
Salvador. A Azul fazia a rota com
escalas, mas recentemente intro-
duziu voos diretos.
A Azul voa para mais de 100
cidades no Brasil – sendo que em
cerca de metade das rotas opera
sem concorrência – e tem planos
de chegar a 150 destinos em
cinco anos.Chilena jetSmart anunciou uma série
de destinos no mercado brasileiro
Azul tem 25,5% do mercado enquanto
a Latam está com 35,9% e a Gol, 38,2%