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R U M O AO
INTERIOR
Aviação doméstica ganha capilaridade
com as aéreas sub-regionais
POR | MARIANA BARBOSA
ESPECIAL
N
a esteira de importantes mu-
danças regulatórias promo-
vidas pela Anac nos últimos
anos, novos modelos de negó-
cio estão surgindo na aviação
regional brasileira, desafiando e trazendo
inovações em um mercado que na última
década foi dominado pela Azul – de maneira
incipiente, na avaliação de especialistas. Os
governos estaduais também têm estimulado
a aviação regional, oferecendo cortes nos
impostos de combustíveis em contrapartida
para o lançamento de novos voos.
As medidas favoreceram o surgimento de
um segmento que a indústria vem chamado
de aviação “sub-regional”. São voos regulares
para destinos com demanda de menos de 30
passageiros por dia, com aeronaves de 9 a de
19 lugares.
No início de outubro, o Daesp anunciou
um programa de cinco milhões de reais para
revitalizar aeroportos do interior e habilitá-
-los para receber aeronaves de até 19 lugares.
O programa começou por Franca e Barretos
– e inclui melhorias em São Carlos, Votupo-
ranga e Araraquara.