por exemplo, com 30 , 40 integrantes...
Quando o grupo mediúnico cresce, é aconselhável que se pense na formação de
um segundo grupo e até de um terceiro, se for o caso, desde que, é lógico, haja
estrutura doutrinária para tanto.
No caso da necessidade de formar-se dois ou mais grupos de desobsessão,
embora devam atuar dentro do mesmo padrão vibratório, um não deve depender do
outro, no que se refere à sua organização e funcionamento. Dizemos assim porque,
reconhecemos, existem dirigentes excessivamente centralizadores, que não
abrem mão do poder e que não sabem incentivar o crescimento alheio.
E natural que, aumentando os seareiros de boa vontade na casa espírita,
aumente, em uns e outros, o interesse por uma maior integração com o grupo,
ansiando, esses aos quais nos referimos, pela sua admissão nas atividades
relacionadas com a mediunidade.
Se o grupo mediúnico carece funcionar de portas fechadas, visando um melhor
recolhimento na tarefa que se propõe, não deve fechar as portas para os
companheiros interessados, a fim de que não se incorra no erro da formação de
uma çasta de iniciados.
Recordemos, aqui, a sábia palavra do Senhor: “Muitos os chamados; poucos os
escolhidos”... Os escolhidos o serão pelo seu esforço e não pelo critério aleatório de
quem quer que seja.
Por que os médiuns parecem sofrer mais que as outras pessoas não
afeitas ã mediunidade?
R—Todas as pessoas que se ocupam do bem encontram oposição por parte
daquelas que ainda se devotam ao mal.
O médium, em verdade, não sofre mais do que sofre o homem que procura
construir algo de positivo em prol da Humanidade. Os pioneiros do progresso
humano não puderam se eximir do sofrimento da incompreensão, da intolerância,
do preconceito, do fanatismo... Muitos perderam a vida lutando pelo ideal que
abraçaram ou se expondo aos perigos que ousavam enfrentar.
Os cristãos dos tempos apostólicos choraram no testemunho da fé... Eram
perseguidos e presos, humilhados e mortos pela causa do Evangelho.
Todavia, além desse sofrimento externo, o médium padece muito mais no
confronto íntimo com as sutis tendências inferiores... A oposição ao médium é mais
de dentro para fora do que de fora para dentro. Dentro do medianeiro bem
intencionado, o homem-velho, seu milenar inquilino espiritual, teima em não deixar a
sua cidadela psíquica, reclamando a posse definitiva do que entende ser- - lhe
propriedade. E a luta interior do médium que, sem dúvida, mais o desgasta e
consome.
Escreveu célebre espiritualista que, “quanto mais próximo do Céu, mais sofre o
homem na Terra”... De fato, o caminho da verdadeira ascensão é repleto de