Sabor Club - Edição 35 (2019-12)

(Antfer) #1
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É tempo de rosé?


Há combinações perfeitas com o seus frescor,
leves taninos e mineralidade

bom
de boca

por Arnaldo Grizzo


Ceviche ou tartar – O corpo mediano dos
rosés aguenta bem a textura das carnes cruas.
E tem a acidez que equilibra os temperos,
além da leve salinidade (principalmente os
provençais) que limpa o palato. Paella – Com estrutura e
fescor, equilibra corpo e acidez
num prato repleto de textura
e especiarias. Rosés de Rioja,
Rhône e Douro são perfeitos.

Atum e salmão
selados – Com
gergelim ou molho
de mostarda, por
exemplo, têm a
delicadeza e a
picância que só
um rosé consegue
equilibrar.

Lagosta –
Combinação
clássica. A carne
tenra e delicada
pede um vinho
sutil mas com
expressão.
Melhor os mais
encorpados e
Moules frites – minerais.
Costuma ir bem com
cerveja, mas com o
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O vinho ressalta
pequenas nuanças do
prato, sem empapuçar,
equilibrando sabores.

Queijo de cabra –
Melhor os mais frescos
como Chabichou e S
ainte-Maure. Com eles,
o rosé fresco e mineral
equilibra o paladar cheio
com notas sutis do
laticínio.

Embutidos e
defumados –
Harmonizam
facilmente com
rosés elegantes.
O corpo equilibra
e acidez suaviza o
salgado.

Peru – Não é
comum ver um
rosé nas mesas
de festa, sempre
com a ave sobre
a mesa. Erro
crasso. Ele,
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tem a
estrutura que
segura todos os
acompanhamentos
mais gordurosos e
acidez que levanta
o suave sabor da
carne branca.


Patês e terrines – É
impressionante como os
rosés têm a capacidade
de contornar sabores
mais pungentes e
também os mais
delicados. Com as
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perfeitos.
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