Guia Prático do Professor Educação Infantil - Edição 181 (2019-01)

(Antfer) #1
Você sabia?
São sinais de dislexia
no Ensino Fundamen-
tal, de acordo com a
Associação Brasileira de
Dislexia:


  • Dificuldade na aqui-
    sição e automação da
    leitura e da escrita;

  • Pobre conhecimento
    de rima (sons iguais no
    final das palavras) e alite-
    ração (sons iguais no
    início das palavras);

  • Desatenção e dispersão;

  • Dificuldade em copiar
    de livros e da lousa;

  • Dificuldade na coor-
    denação motora fina
    (letras, desenhos, pin-
    turas etc.) e/ou grossa
    (ginástica, dança etc.);

  • Desorganização geral,
    constantes atrasos na
    entrega de trabalho
    escolares e perda de
    seus pertences;

  • Confusão para nomear
    entre esquerda e direita;

  • Dificuldade em
    manusear mapas,
    dicionários etc.;

  • Vocabulário pobre,
    com sentenças curtas
    e imaturas ou longas
    e vagas;
    *Estas diferenças não
    são observadas ao
    mesmo tempo em
    todos os disléxicos, elas
    ocorrem em diversas
    combinações.


Dica esperta!
Para que a aprendi-
zagem modifique as es-
truturas do pensamen-
to, é necessário que
o educador proponha
situações de aprendi-
zagem que desafiem
o aluno e provoquem
conflitos cognitivos ca-
pazes de desequilibrar
seu modo de pensar,
vindo a favorecer a ela-
boração de operações
mentais mais abstratas
e elaboradas.

Englobam, principalmente, as disciplinas de Educa-


ção Física, Matemática e Português.


Sintoma: pobre conhecimento de rima (sons iguais


no final das palavras) e aliteração (sons iguais no


início das palavras).


Exemplo de brincadeira: pular corda com cálcu-


los e ritmos.


Material: corda.


Idade aproximada: a partir de 7 anos.


Local: pátio ou quadra.


Participantes: no mínimo seis.


Instruções: duas pessoas batem corda, os parti-


cipantes pulam, um de cada vez, de diferentes ma-


neiras. Os participantes elegem algum critério para


saber a ordem que devem pular corda. Todos têm


duas oportunidades alternadas de pular, isto é, cada


um do grupo pula uma vez, obedecendo a uma se-


quência e, após todos saltarem, reinicia-se a sequên-


cia, podendo atingir o limite máximo de 50 saltos.


Cada participante recebe uma prancheta, uma folha


de papel sulfite, lápis e borracha. Ficam sentados e,


enquanto aguardam sua vez, devem efetuar a conta-


gem, anotar o número de vezes que cada um pulou


e o seu próprio resultado. A seguir, com os resulta-


Sintoma: dificuldade na aquisição e automação da


leitura e da escrita.


Exemplo de brincadeira: locomoção, lateralida-


de e letramento.


Material: corda e giz para desenhar as linhas no solo.


Idade aproximada: a partir de 7 anos.


Local: pátio ou quadra.


Participantes: no mínimo dois.


Instruções: os participantes se locomovem pelas


linhas retas e círculos, demarcados no solo, e cordas


espalhadas pelo solo, de diferentes maneiras, efe-


tuando giros, na ponta dos pés e realizando diferen-


tes movimentos com os braços. Ao comando do


professor, saltam sobre a linha ou corda, com o pé


esquerdo, a seguir com o pé direito, param e tocam


a linha com a mão direita e, a seguir, com a esquer-
da. Formam letras com a corda e andam sobre ela.

Áreas de intervenção:
Cognitiva: compreensão de instruções, noções de
lateralidade e contato e fixação do alfabeto.
Social: percepção de trabalho em grupo.
Perceptivo-motora: desenvolvimento da coorde-
nação motora, lateralidade e agilidade.
Afetivo-emocional: controle da impulsividade,
respeito às normas.
Linguagem: coordena-se a verbalização às ações
corporais e contato com letras.
Moral: respeitar seu espaço e momento de ação e
seguir ordens.

dos de todos anotados, efetuam cálculos, somando
os resultados do primeiro e segundo salto de cada
um. Ao final, é discutido quem pulou mais, menos
em cada série de saltos e quem foi o vencedor nas
duas séries.
Uma variação desta atividade é pular corda no ritmo
de músicas conhecidas pelas crianças ou pular sole-
trando palavras, separando sílabas e contando-as.

Áreas de intervenção:
Cognitiva: compreensão de instruções, capacidade
de deslocamento no espaço, contato com as letras
do alfabeto, sílabas, números e cálculos aritméticos
de forma lúdica.
Social: percepção das diferentes possibilidades dos
movimentos dos outros participantes.
Perceptivo-motora: estimular a coordenação
dinâmica geral, noção espacial, discriminação visual,
auditiva e neuromotora.
Afetivo-emocional: controle da impulsividade e
tensão em aguardar a vez, possibilidade de aplicar
conhecimentos aritméticos, observando o compor-
tamento e habilidades de outros participantes.
Linguagem: compreensão de instruções.
Moral: respeitar seu espaço e momento de ação,
saber seguir ordens.

Atividades lúdicas


Atividades multidisciplinares

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