Motociclismo - Edição 254 (2019-02)

(Antfer) #1

16 motociclismo FEVEREIRO 2019


PLANETA MOTO
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Desculpe,


mas não é culpa dela!


P


or mais que a gente fale que a moto é segura,
sempre ouvimos alguém falar que ela é perigosa.
Mas perigoso é usar algo sem saber! Moto exige
um conhecimento específi co, assim como manusear
uma arma, ou mergulhar no oceano. São três pilares
básicos, mas ignorados por muitos, para o uso ide-
al da moto: andar equipado, dominar as técnicas de
pilotagem e manter a manutenção da moto em dia.
Se você anda equipado é porque tem consciên-
cia de que pode acontecer um acidente, mas estará
preparado para evitar lesões, ou minimizá-las. Mas
melhor do que precisar dos equipamentos é não
cair, certo? Invista em cursos de pilotagem e saiba
que um só não será sufi ciente. Você precisa de “ho-
ras de voo” com sua moto para dominar as técnicas.
Com isso, as chances de se envolver em um aciden-
te diminuem muito! Mas nada disso servirá se você
não cuidar da sua moto. A manutenção tem que es-
tar sempre em dia. Pneus e freios devem ser trata-
dos como fi lhos, tamanha a responsabilidade deles
na sua segurança. Não economize nisso! O motor,
coração da moto, também exige cuidados para não
te deixar na mão. Revisões periódicas e o uso de
produtos de qualidade ajudam a aumentar a vida útil
do veículo. Se não tem condição de manter a moto
em dia, não compre. Simples!
Além desses pilares, use o bom senso. Muita
gente pilota equipado, fez vários cursos, tem uma
moto impecável, mas anda como se estivesse na
MotoGP contra o Marc Márquez. Sem uma atitude
correta, você não só se coloca em risco, mas co-
mo coloca outras vidas em risco. A moto é uma fon-
te de alegria, mas é preciso saber usar, pois os efei-
tos colaterais são igualmente intensos. Se você ou-
vir alguém falar que a moto é perigosa, tente saber
o motivo. Muitas vezes é uma frustração, por ter se
envolvido em um acidente ou porque um conheci-
do se acidentou ou perdeu a vida com uma moto.
É preciso ter empatia e respeitar as perdas dessas
pessoas, mas busque entender os reais motivos, pa-
ra não absorver essa teoria incorreta. A moto não é
perigosa, perigoso é não respeitar tudo que ela é ca-
paz. Pense nisso. Mostre esse texto para quem re-
pete isso. Precisamos logo mudar esse conceito er-
rado com o argumento certo. Quem me ajuda?

por Marcelo Barros

PONTO DE VISTA


* A opinião dos colunistas não refl ete necessariamente a opinião da revista

Ducati

Triumph

Diavel 1260 em produção
A Ducati iniciou a produção da naked Diavel 1260 em sua fábrica de
Borgo Panigale, na Itália. O modelo, revelado em novembro durante o
Salão de Milão, traz algumas melhorias no visual que vieram direto da
versão custom da moto, a XDiavel. Entre elas, o escape com ponteira
dupla, que teve seu comprimento reduzido. Mas, a grande novidade é
o motor bicilíndrico em L Testastretta DVT, com 1262 cm³ e comando
de válvulas variável – o mesmo da Multistrada 1260. O propulsor
gera 159 cv a 9.500 rpm, com torque máximo de 13,1 kgf.m nos
7.500 giros. Sem dúvidas, uma moto forte. É provável que esse seja
um dos lançamentos da marca no Salão Duas Rodas, em novembro.

Exclusivas de fábrica
A Triumph lançou no Reino Unido a divisão TFC – Triumph Factory
Custom, responsável por oferecer modelos exclusivos. Thruxton
TFC e Rocket TFC foram os primeiros modelos apresentados. Com
emblemas feitos à mão, a Thruxton TFC aproveita o apelo retrô,
mas entrega mais esportividade. O bicilíndrico de 1.200 cm³ foi
retrabalhado para oferecer mais potência: são 107 cv em 8.000 rpm,
enquanto o torque é de 11,7 kgf.m já nos 4.850 giros. Três modos de
pilotagem, controle de tração, freios Brembo com ABS e iluminação
em LED fazem parte do pacote, que traz suspensões totalmente
ajustáveis da Öhlins, escapamentos em titânio da Vance & Hines e
pneus Metzeler Racetec RR. Já a Rocket TFC não teve seus detalhes
revelados, apenas que será limitada a 750 unidades, assim como
a Thruxton. A marca promete informações apenas para 1º de maio.
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