Assim como nos modelos mais
caros da Asus, o gabinete é
feito de fibra de carbono, um
material ao mesmo tempo
mais leve e mais resistente
que o plástico usado nos mo-
delos mais baratos. O uso da
fibra de carbono também torna
o notebook mais resistente a
impactos, o que é importante
num ultra portátil que vai ser
carregado de um lado para o
outro. Outro ponto positivo é
que o acabamento não se des-
gasta com o tempo, como na
maioria dos notebooks e
mouses prateados.
Entretanto, apesar de ser bas-
tante resistente, a fibra de car-
bono não é um material es-
pecialmente duro. Segurando o
note fechado pelo lado do CD,
ou torcendo levemente a tela,
você tem a impressão de que o
notebook é mais frágil do que
realmente é.
Outro diferencial é a tela. Ao
invés de um LCD tradicional,
iluminado por lâmpadas de ca-
O conector da fonte vai na
parte de trás, junto com a
bateria, o conector da placa
de rede e a porta firewire.
Espessura de tela Feixes de luz
Parte frontal:
conectores de áudio,
chave liga/desliga do
transmissor wireless,
botões de volume do
áudio e leitor de
cartões.
todo frio, a Sony optou por usar
um sistema de iluminação
através de LEDs. Embora enca-
reça bastante a tela, o uso de
LEDs trouxe várias vantagens.
A primeira delas é que a tela é
bem mais fina que um LCD
tradicional, com apenas 4 milí-
metros de espessura. Os LEDs
trabalham com uma corrente
de 5 volts, ao invés de usarem
alta tensão, como as lâmpadas
de um LCD tradicional. Isso eli-
minou o FL-Inverter, o que re-
duziu o consumo e o aqueci-
mento da tela, além de torná-la
mais durável, já que o FL-
Inverter é a fonte mais comum
de defeitos em telas de LCD.
Ao lado temos a comparação
entre a espessura da tela do
Vaio e do Acer, que usa um LCD
tradicional.
A iluminação da tela também é
mais uniforme do que nos
monitores de LCD, pois os LEDs
são distribuídos de forma mais
uniforme (num LCD tradicional
temos apenas duas lâmpadas,
uma no topo e outra na base da tela). Existe também um
pequeno ganho na nitidez das cores, pois a luz dos LEDs
consegue ser quase que perfeitamente branca, ao contrário
das lâmpadas de catodo frio, que tendem ao azul.
A tecnologia XBrite melhora a fidelidade das cores, dando uma
aparência mais viva às imagens. O problema é que o XBrite
também torna a tela muito reflexiva, o que acaba sendo uma
faca de dois gumes. Para minimizar a parte negativa, a Sony
desenvolveu um tratamento anti-reflexivo. Ele realmente re-
duz o reflexo em relação às telas CrystalBrite usadas nos Acer,
por exemplo, mas não é capaz de resolver completamente o
problema. De qualquer forma, com reflexos e tudo, uma tela
XBrite é realmente bem superior a um LCD tradicional.
De uma forma geral, este LCD do TX670P é realmente um dos
melhores do mercado. Entretanto, um pequeno defeito, que
incomoda algumas pessoas, é um pequeno vazamento de luz
na base da tela. Olhando do ângulo certo, você pode ver
nitidamente os feixes de luz.
12 Guia do Hardware.net Análise: Sony Vaio GN-TX670P