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19
23 , 6
26
40 , 5
72
31 , 9
45
16.
out
Fonte:Bloomberg
28.
mar
17.
abr
9.
mai
19.
jun
Ações de empresas de tecnologia que abriramcapital em 2019
EmUS$
- PaulaSoprana
SãoPauloArápida derrocada
daWeWork,empresa decom-
partilhamentodeescritórios,
que em dez mesesteve valor
de mercado de US$ 47 bilhões
eagora podetersuaavaliação
reduzida paraUS$ 8 bilhões,
acirrouaespeculação sobre
uma possível bolha de uni-
córnios nos Estados Unidos.
Unicórnios são startups que
crescem em ritmo acelera-
doepassamaseravaliadas
por investidores em mais de
US$ 1 bilhão.
Em 2019 ,uma série de em-
presas doVale do Silício,que
na práticanão eram startups
há muitotempo,ingressaram
na bolsa devalores america-
na.Foioanode IPO(oferta
públicainicial de ações, na si-
glaeminglês) paraUber,Lyft,
SlackePinterest.
Ao abrircapitaleter asfi-
nançasregulamentadas pela
SEC(Securities and Exchan-
ge Comission, agênciafederal
dos EUAqueregulamentaos
mercados devalores mobiliá-
rios),amaioriaperdeuvalor.
AsaçõesdaUberchegaram
aoperar 30 %abaixodopreço
do IPO, que ocorreu em maio,
eseuresultado do segundo se-
mestrefoi opior da história.
AWeWork,controlada pe-
la WeCompany, desistiu an-
tesdevenderaprimeira ação.
RetirouopedidodeIPO,seu
fundadorrenunciou por pres-
sãodeinvestidoreseaempre-
sa agoradevereceber socor-
rofinanceiro.Mesmoassim,
mantémaexpansão ao lançar
em três mesesquaseomesmo
númerodeescritórios que no
primeirosemestre.
Com empresas supervalori-
zadas,aporcentagem de IPOs
nãolucrativos chegou aomes-
mo nível da bolha detecnolo-
gia dos anos 2000 ,segundo a
Standard &Poor’s,que emre-
latório da semanapassada ci-
ta uma mudançadefocodos
investidores, que agoradevem
buscar lucratividade.
Háfatoresque aproximam
abolha de 1999 - 2000 ,abolha
pontocom—daqualoGoo-
gle sobreviveu—,comaes-
peculação da bolha de 2019.
Omais visíveléootimismo
exagerado queronda algumas
empresas detecnologia, se-
ja na injeçãodedinheiro,na
narrativadequevãomudar
omundo ou na apropriação
excessivadapalavracomuni-
dade,como sefossem hippi-
es, nãocorporações.
Outromaispráticoéque
elas não dãoretorno finan-
ceiroerapidamente precisam
encolherefazer demissões.
Consolida-se,noentanto, a
percepção de que há mais dis-
paridade do que semelhan-
çaentre as empresasdetec-
nologia do fim dos anos 1990
easdehoje. Umadelaséque
as startupsde 2019 são mais
maduras (não irãoàfalência
depois de um IPOfrustran-
te), têmmodelos de negócio
Fracasso da WeWork abre especulação
sobre criação de bolha dos unicórnios
Mercadoteme que startups de hoje vãogerarperdascomo as das empresas detecnologia há 20 anos
“A omenosteriam que mos-
trar margemdecontribuição
individual”,diz Horn.
Especialistas chamam a
atenção paranão incluí-la no
mesmo balaio.Primeiro:ape-
sar de seufuncionamentoin-
cluir um aplicativo, hácontro-
vérsia sobreela sercategoriza-
dacomo uma empresa detec-
nologia,aexemplo de Uber e
Airbnb,cujaoperaçãoécen-
trada na plataforma. Segun-
do: elateveproblemas dego-
vernança,oque nãoéaregra.
Oagoraex-bilionárioAdam
Neuman,fundadoreex-presi-
dente, nãoagradou os investi-
dores.Decisõescomo nãore-
embolsar funcionáriospor re-
feições que incluíssemcarne
vermelhatambémrepercuti-
ramcomo arbitrárias dentro
dos escritórios.
Caso parecidoocorreucom
oUber,quando manchetes so-
breocomportamentoprivado
edenúncias de sexismo den-
tro dacorporação levaramo
antigopresidenteTravis Ka-
lanickàdestituição docargo.
OUberéomaiorexemplo
de sequentes prejuízosede
uma promessa de lucroque
só ficanofuturo. Adiferen-
ça,segundo especialistas,éa
apostadequeoaplicativode
transporteteráumpapel im-
portantenocenáriodecarros
autônomos.Aempresa jáexis-
te há dez anos.
OAirbnbtambémgerapre-
ocupação em investidores.
Com previsão paraentrar na
bolsa em 2020 ,aperda ope-
racional mais que dobrou no
primeirotrimestredeste ano,
segundo dadosrevelados pe-
lo siteTheInformation.
Apesar do momentode“re-
traçãocontida”, segundo um
analista, quemvaiperder são
os fundossoberanos de Ará-
biaSaudita, ChinaeSingapu-
ra,que apostam nesse merca-
do,nãoabolsa,comofoi nos
anos 2000.
sustentáveis no longoprazo e
são uma pequena amostrado
mercado,nãootodo.
“Éexagerodizer queéa
mesma bolha dos anos 2000 ,
porque naquela épocatodas
as empresasestavam sobreva-
lorizadas, qualquer apresen-
taçãodePowerPointjáren-
dia milhões. Hoje há sobre-
valorizaçãoapenassobreal-
gumas”,diz Guilherme Horn,
conselheirodaABFintechs.
Aeuforiacomstartupsna
última década se deveaoex-
cessodeliquidez na indús-
triadeventurecapital(inves-
timentoderisco).Com juros
baixos em alguns países, in-
vestidorescomeçamabus-
carrentabilidade menoscon-
vencionaiseencontraramnas
startups umaalternativa.
Depois darápida ascensão
financeiradeGoogle eFace-
book,qualquer marca detec-
nologia minimamentepro-
missoraparecevir carregada
de esperançainflada de lucro.
Além disso,houveumau-
mentodefundos de risco, a
exemplo doconglomerado
japonês SoftBank, de US$ 100
bilhões,apoiadopelaArábia
Saudita, que ajudouafomen-
taresse mercado —inclusive
unicórnios brasileiroscomo
99 eQuintoAndar.
“Existeosenso de queéum
momentodeexuberância, de
pico, tantodedinheiroquan-
to deatitude.Amistura des-
ses elementos leva acasosco-
moodoWeWork.Temosvis-
to aindústria se preparar pa-
ra algum tipo decorreção”,diz
EdsonRigonatti, fundador do
Astella Investimentos.
OWeWorkécitadocomo o
sinal amarelo daatualfase de
startups que, quando investi-
gadas de perto, nãoconven-
cemanalistascombonsnú-
meros além deexpectativas.
tec
Segunda-Feira,21deOutubrOde2 019 A25