do elevador e premiu o botão.
– Onde é que vais agora? – perguntou Beate.
– Verificar alguns pormenores. Estarei de volta em menos de uma hora.
As portas do elevador abriram-se e PAS Ivarsson saiu.
– Ah! – disse, a irradiar alegria. – Os cães de caça a seguir o rasto. Alguma
coisa nova a reportar?
– A questão quanto a grupos paralelos é que não temos de reportar «coisas»
com tanta frequência. Não é verdade? – disse Harry. Contornou-o e entrou no
elevador. – Isto é, se é que te percebi e ao FBI.
O olhar e sorriso aberto de Ivarsson mantiveram-se fixos.
– É óbvio que teremos de partilhar informações-chave.
Harry premiu o botão para o primeiro piso, mas Ivarsson enfiou a mão entre
as portas.
– Então?
Harry encolheu os ombros.
– Stine Grette sussurra qualquer coisa ao assaltante antes de ser abatida.
– Uh?
– Pensamos que ela diz: A culpa é minha.
– A culpa é minha?
– Sim.
Ivarsson franziu a testa.
– Isso não pode estar correcto, pois não? Faria mais sentido se ela tivesse
dito: A culpa não é minha . Quero dizer, a culpa não foi dela se o gerente de
balcão demorou mais seis segundos a colocar o dinheiro no saco.
– Não concordo – disse Harry, a olhar de modo evidente para o relógio. –
Tivemos a ajuda de um dos principais especialistas do país, nessa área. Beate
pode dar-te a conhecer os pormenores.
Ivarsson estava encostado a uma das portas do elevador, que se tentava
fechar impaciente contra as suas costas.
– Então, ela esqueceu-se de uma negativa no meio da confusão. É só isso
que têm? Beate?