Notas
(^1) Forma usual entre os narradores árabes. Revela o exagero extremo dentro da fantasia.
(^2) Escola pública.
(^3) Antigo bairro de Alexandria.
(^4) Esta frase, proferida por um árabe, exprime “vida despreocupada e feliz”. Pessoa jovem
cheia de saúde e alegria.
(^5) Aquele que segue a religião fundada por Maomé (571-632). Vocábulo derivado de muslim
— “aquele que se resigna à vontade de Deus”.
(^6) Aquele (ou aquela) que não segue a religião dos árabes e não aceita Maomé como profeta
de Deus.
(^7) Rua residencial em Alexandria. Não é nome árabe.
(^8) Parte saliente nas fachadas das casas árabes.
(^9) Homem magro, macilento, escaveirado. Parece ser a melhor tradução do árabe rubiz.
(^10) Precedendo um nome feminino, o vocábulo Lala equivale a um tratamento respeitoso.
Significa senhora, dona.
(^11) Vaso de barro ou de louça da Índia em que se colocam flores ou plantas ornamentais.
(^12) A jovem não trazia véu, atitude que parecia chocante para um árabe. A muçulmana, na
presença de um estranho, deve ter o rosto cuidadosamente velado.
(^13) Para Adibo, a jovem Nurenahar era uma não muçulmana e, portanto, uma infiel.
(^14) Para o árabe, kafir significa infiel e teria o feminino de kafira (a infiel).
(^15) Príncipe siamês. A irmã de Phra-Mongkut era a rainha do Sião, hoje Tailândia.
(^16) Título concedido ao rei do Sião, hoje Tailândia.
(^17) Sétimo mês do calendário árabe.
(^18) Capital do Sião.
(^19) Purificado. Muçulmano ao regressar de Meca. Equivale a peregrino. É empregado na frase
no sentido de bari , puro, sem maldade, inocente.
(^20) A fórmula clássica é um pouco diferente: “A tua ordem está sobre os meus olhos e sobre
o meu coração.” Seria melhor: “Como a flecha do beduíno.”
(^21) No Alcorão, a surata 24 (cujo número exprime a idade pedida) é intitulada “Surata da
Luz”.
(^22) O dobro de doze dúzias são 288 meses, isto é, 24 anos. Era essa a idade de Nurenahar.
(^23) Já estão prontos? (Alude a partida: já estão prontos para partir?)
(^24) Estava escrito! Fatalidade. Tinha de acontecer.