CAPÍTULO III
Continuação da narrativa de Nang Nurenahar — Rebelião em Bagdá
— Nurenahar é levada para Damasco — O seu casamento com um
marido alugado — A casada que era solteira três vezes — O seu encontro
com os floristas chineses — O milagre das palavras em siamês —
Surpresa de Nurenahar — O rei do Sião proclama nova princesa —
Nurenahar parte para Alexandria — Entra em cena astuciosa khatbeh
— A cerzideira fala do lében e cita uma fonte do Paraíso — O noivado
de Nurenahar — “Kopliai! Kopliai!” — O juramento de Adibo
Daniel — Lá, ilá, ilalláh, Maommer rassoul Alá!
Os planos casamenteiros de tia Rafif e as intrigas sentimentais da destestável
khatbeh caíram por terra. Ficou tudo perdido. Não cheguei a conhecer o
filho mais velho do rico Sayad. Ocorreu em Bagdá perigosa rebelião de
mercenários turcos que se mostravam descontentes com o grão-vizir. Houve
distúrbios pelas ruas. Várias pessoas foram mortas e muitas foram presas. Os
funcionários mais seguros viviam por um fio; à menor suspeita eram
degolados ou estrangulados com uma corda de seda. O justo cádi, Nafun
Chamie, acusado pelos agentes de polícia, viu-se obrigado a fugir, junto com
sua família, para Damasco, a fim de ficar sob a proteção de seu pai (um
homem idoso, mas de alto prestígio), que era chefe de uma tribo do deserto.