clamor, longínquo e misterioso, que se perde pelas estepes geladas. É a voz
do rei Almagor no seu último e desesperado apelo:
— Chorai, ó mulheres tártaras, chorai!
Ao geólogo (asseguram os sábios pesquisadores), ao geólogo é mais fácil,
talvez, acreditar nessa lenda do que descobrir, dentro dos ditames,
postulados e princípios da ciência, uma hipótese capaz de explicar a origem
daquelas ruínas misteriosas que repousam no fundo de um lago gelado em
meio da planície siberiana.