Dispense-o, por favor! Eu preciso ouvir o emocionante desfecho da história
dos beduínos no deserto! Por favor, dr. Bechalani, por favor!”
Faltou-me, infelizmente, a necessária temeridade para essa atitude que os
homens de sentimento justificariam e que o bom e paciente professor
saberia, certamente, perdoar.
Eis a deplorável consequência de minha intransitiva timidez.
Conheço o problema do tê em árabe. Sei distinguir, perfeitamente, um
tê-longo de um tê-curto. Sou capaz de citar os casos em que o tê é escrito
mas não falado. Mas (pouca sorte a minha) até hoje ignoro como terminou
aquela trágica e singular aventura dos três beduínos pelos caminhos de Alá!