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especial
8 Quinta-Feira,24DeOutubrODe2 019
3para1
éaproporção
média de can-
didatos por va-
ga paraosMBAs
oferecidos por
ESPMepor Cop-
pead/UFRJ.Háa
opção de abertu-
ra de mais tur-
mas casoapro-
curaseja grande
3.400
candidatos a
menos procu-
raramcursosde
MBAs em 2018
em comparação
ao ano ante-
rior nos EUA. O
levantamento é
do sitePoets and
Quants, queana-
lisou 50 institui-
ções mais bem
classificadas
- Carolina Moraes
SãoPaulo Empresasmaisve-
lozeseetecnológicas põem
emxequeoMBAcomo prin-
cipal alavancaprofissional.
Ao menos nos Estados Uni-
dos. Lá, os cursos de negóci-
os mais bem classificados,co-
mo os de Harvard eStanford,
começaramaregistrar declí-
nio no númerodecandidatos.
Em 2018 ,asdez principais
escolas de negócios norte-
americanas juntasapresen-
taramuma queda na procu-
rade 5 , 9 %:de 53. 907 candi-
datoscontra 57. 311 noanoan-
terior.Osdadosforamlevan-
tados pelo Poets and Quants,
sitedeeducaçãoexecutiva.
“ForadoBrasil,defato, há
um questionamentomuito
grande sobreoMBA.Éum
programa integral, longo, e
hoje os profissionaistêmdis-
ponibilidade diferente”,diz
Marcelo Orticelli, diretorde
educação paraexecutivos e
desenvolvimentoinstitucio-
nal do Insper.
Umagrandediferençaem
relação aocenário brasileiro é
que cursos detempo integral
sãocomuns nos EUA. Aqui, o
profissionalmesclaatividade
acadêmicaededicação ao tra-
balho,diz odiretor.
Asegunda diferençaéacon-
junturaeconômica.Acrise
brasileiraaqueceomercado
de MBA. “Emtempos em que
aeconomia estámais devagar,
percebe-se aumentodepro-
fissionais emcargodegestão
que buscampor reciclagem e
networking”,afirmaOrticelli.
“É omomentoemque as pes-
soas investem mais.”
Odiretor da pós-graduação
latosensu da ESPM,Tatsuo
Iwata, lembraqueacrisede
2008 ,desencadeada quando
um dos maioresbancos de in-
vestimentodomundo decla-
roufalência,gerouquestiona-
mentodaatuação dosexecu-
tivosnos Estados Unidos. Es-
se teriasidooestopimpara se
repensaraformação do pon-
to de vistaético, diz ele.
Essa mudançaéumpon-
todeaproximação entreo
mercadodeMBAnos EUAe
Modelo de formação está em crise
nos EUA; no Brasil, procuraaumenta
Lá eaqui, currículos mudam paraacompanhar nova velocidade do mercado
“
Fora do
Brasil, há um
questiona-
mentomuito
grande sobre
oMBA.Éum
programa in-
tegral, longo,
ehojeos
profissionais
têmdispo-
nibilidade
diferente
Lívia Barakat
coordenadora
acadêmica
de Mbada
Fundação
Dom Cabral