Receitas sem Glúten e sem Lactose - Ano 5 nº 15 (2018)

(Antfer) #1
Adesivo para tratamento de
Alzheimer está disponível
pelo SUS
O remédio chamado de
rivastigmina era disponibilizado
em comprimido e solução oral,
mas agora também pode ser
encontrado em forma de adesivo
transdérmico (aplicado diretamente
na pele) pela rede do SUS (Sistema
Único de Saúde). Ele faz com que
ocorra o aumento da substância
acetilcolina, que está reduzida no
cérebro de quem possui a doença.
Entretanto, a medicação oral pode
causar efeitos colaterais, como
náuseas, diarreia, diminuição do
apetite e dor de cabeça. Por ser
colocado na pele, a absorção se
dá ao longo do dia e, por isso,
tem menos efeitos colaterais,
especialmente no sistema digestivo.
Qualquer paciente com Alzheimer
que faça uso do medicamento
pode usar essa versão.

“Há uma população que
se beneficia mais, que seria
aquela com dificuldades
para engolir ou que
apresenta efeitos colaterais”,
Rodrigo Schultz, presidente
da Associação Brasileira de
Alzheimer

FOTOS GettyPremium.com

Cientistas fazem primeiro exame
de raio-X 3D colorido em humanos


Pesquisadores da Nova Zelândia prometem
melhorar o campo de diagnósticos médicos
com o uso de uma tecnologia de imagem
cedida pelo laboratório de física europeu
Cern (Organização Europeia para a Pesquisa
Nuclear). O novo dispositivo é baseado
no exame de raio-X tradicional em preto e
branco, mas, agora, incorpora uma tecnologia,
apelidada de Medipix, de rastreamento de partículas,
que funciona como uma câmera, permitindo fotos
de alta resolução e alto contraste que mostram muito
claramente a diferença entre osso, músculo e cartilagem.
“Essa técnica de raios-X a cores poderia produzir
imagens mais claras e precisas, e ajudar os médicos
a dar aos seus pacientes diagnósticos mais precisos”,
afirmou a Cern em declaração oficial.


É possível, no meio do raio-X colorido, verificar a posição e o


tamanho de tumores cancerígenos


Bebês que comem alimentos
sólidos mais cedo dormem melhor
Cientistas britânicos publicaram um estudo
que comparou os indicadores de sono de
1.303 bebês, divididos em dois grupos:
o primeiro era focado em crianças de
três meses de vida, que começaram a
ingerir, além do leite materno, alimentos
sólidos; o outro grupo, de bebês que
apenas iniciaram o consumo de sólidos a
partir dos seis meses. Foi justamente no segundo
grupo que foi possível identificar as diferenças. O
primeiro dormiu cerca de 16 minutos a mais
por noite (quase duas horas acrescidas na
semana) e acordou durante o período com
menos frequência (média de 1,74 por noite,
enquanto o segundo grupo acordava duas
vezes). A pesquisa deve fazer com que algumas
mudanças sejam feitas pela OMS (Organização
Mundial da Saúde), que até então recomenda que
bebês sejam alimentados exclusivamente com leite
materno nos primeiros seis meses de vida.

“Considerando que o sono dos bebês afeta diretamente a


qualidade de vida dos pais, até uma pequena melhora pode
trazer benefícios importantes”, Michael Perkin, pesquisador da
Universidade de Saint George


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