Folha de São Paulo - 03.10.2019

(C. Jardin) #1

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Saiba como funcionaapartilha de recursos


Divisão derecursos de petróleocomestadosemunicípiosviramoeda de trocaepode atrasar areforma da Previdência



  • Bernardo Caram e
    NicolaPamplona


BRASÍLIAeRIodeJAneIRoOde-
bate emtorno dareforma da
Previdênciaganhoucontor-
nos de crise nestasemana no
Senado, nosmomentos finais
da análise dotexto.
Senadores ameaçam não
concluiravotaçãodarefor-
ma seogovernonão cum-
prir acordos firmados. Entre
os compromissos, estáapar-
tilha derecursos de petróleo
comestadosemunicípios.

Comocomeçouadiscussão
sobrepartilha?Em
novembrode2018, ainda no
governo de transição,oentão
futuroministrodaEconomia
Paulo Guedesfez umaceno a
parlamentaresegovernadores
elei tosaoafirmarque
repartiriacomestados e
municípiosrecursos obtidos
na chamadacessão onerosa.

Oqueécessão onerosa?
Pelalei, oEstadoédono
dasreservas minerais,
comoopetróleo,etema

prerrogativa de transferir a
empresasodiret odeextrair
essesbens. Em troca,recebe
pagamentos previamente
acertados. De modogenérico,
quandoaUniãocede a
terceiros esse direitopara
fazeraexploração se diz
quehouvecessão onerosa.
Em 2010, na capitalização da
Petrobras,ogovernocedeu à
estatalodireitodeproduzir 5
bilhões de barris de petróleo
em áreas do pré-sal. Em
troca,recebeu novas ações
emitidas pelacompanhia.

Ao longodos anos,foram
identificados volumes
muitos maioresdereservas
nessas áreas. Em 2014, o
governo DilmaRousseff
chegouatentarvender
diretamenteàPetrobras, por
R$ 15 bilhões, os volumes
excedentes, masaoperação
foisuspensapelo TCU.
Agora,ogoverno pretende
leiloar essesvolumes, que
estão divididos em quatro
áreas daBacia de Santos.Os
vencedores do leilãoterão
direitoatodasasreservasque

Disputa sobrerateio das


verbas não tem impacto


no cronograma, diz ANP


RIodeJAneIRoAANP (Agên-
ciaNacionaldoPetróleo, Gás
eBiocombustíveis) entende
queadisputa pelorateio do
bônus nãotemimpactono
cronograma do leilão dosex-
cedentes dacessão onerosa,
agendado paraodia 6 de no-
vembro. Catorzepetroleiras
foramhabilitadasparapar-
ticipar da oferta.
Aofertaainda depende de
autorização doTCU(Tribunal
de Contasda União), masaex-
pectativadosetoredeauto-
ridadeséque não hajarevira-
voltas nesse sentido.Otema
deveseravaliado pelacorte
na próxima quarta( 9 ).
Odiretor-geral da ANP,Dé-
cioOddone, disse nestaquar-
ta ( 2 )queestá tudo pronto pa-
raoleilão.“Adiscussão [no
Congresso]ésobreadistri-
buiçãodapartedos estadose
municípios”,disse.Asúltimas
questõestécnicasforamequa-
cionadasnoúltimo dia 25.
Naocasião, oministroda
Economia,Paulo Guedes,
fezacordocom lideranças
do Congressoparafatiar o
projetoque tratavado lei-
lão,aprovando em separado
ostermos deressarcimento
queogovernofaráàPetro-
bras por mudanças nos pre-
çosdopetróleoenocâmbio
apósaassinaturadocontra-
to,em 2010.
Dobônustotalarrecadado,
ogovernorepassará àPetro-
bras R$ 33 bilhõescomores-
sarcimento —otextoliberan-
doorepassefoipromulgado
na última sexta( 27 ). Adispu-
ta no Congressose dá agora
pelasregras dorateio da par-
cela de estadosemunicípios.
Noleilão,ogoverno oferece-
rá reservasjádescobertas pe-
la Petrobrasemquatro áreas
do pré-sal, queexcedem aos
cincobilhões de barris que a
estataltem direitoaproduzir.
Setodas as áreasforemven-
didas,aarrecadação seráde
R$ 106 bilhões.
Mais da metadedesseva-

lor (R$ 68 , 2 bilhões)referem-
se ao bônusde assinatura do
campo de Búzios,amaiordas
áreas em oferta.Já em opera-
ção, Búzioséhojeosegundo
maior produtor de petróleo
no país,comamédia de 424
milhõesde óleoegás por dia
em agosto.
Aestataldecidiuexercer o
direito de preferência para di-
as áreas —BúzioseItapu—
e, por isso, pode escolherter
uma participação de 30 %no
projetomesmo se perderolei-
lão.Osvencedoresterãoque
ressarciraestatalpelos inves-
timentosjáfeitosnas áreas.
Principal beneficiado nas
regras derateio propostas
pelogoverno,com 3 %dova-
lorrestanteapósopagamen-
to da Petrobras,oestado do
Rio dizestarconfiantedeque
os parlamentares não promo-
verãomudanças nesteponto.
“A creditamos na sensibilida-
de dos deputadosenacom-
petência da nossa bancada.”,
disse àFolhaosecretário de
DesenvolvimentoEconômi-
codo Rio,LucasTristão.Ele
argumentaqueoRio deve ga-
nhar uma parcela maior por-
que os impactos daexplora-
çãoocorrem no estado.
“O estado precisa implantar
políticas públicas paracriar
ambiente paraoinvestimen-
to easempresas”,afirmou.
Além disso,diz,ocontrato
decessãoonerosa não prevê
opagamentodeparticipação
especial, uma espécie de im-
postoderendacobrado so-
brecampos de grandepro-
dução,queépartesignifica-
tivadaarrecadação estadual
comopetróleo.
“O Rio jáconsideraque es-
se percentual[propostopor
Guedes]estáabaixodoque
seria sefossem utilizadosos
critérios dosroyalties,que
preveem 10 %”,afirmaodepu-
tadofederal ChristinoAureo
(PP-RJ). “Não dá para abaixar,
não”,completouodeputado.
NicolaPamplona

Brasil desperdiça 44 mil km de


rios paranavegação comercial


SÃoPAULoOBrasil desperdiça
44 mil quilômetros de rios que
poderiamser usadosparana-
vegaçãocomercial, segundo
estudo da CNT (Confedera-
çãoNacionaldoTransporte).
Opaís usa só 30 , 9 %desua
malha potencialmentenave-
gável, informaapesquisa di-
vulgada nestaquarta( 2 ). En-
quantoChinaeEUAtêm,res-
pectivamente, 11 , 5 km e 4 , 2 km
navegáveis por 1. 000 km²de
área,oBrasil dispõe de 2 , 3 km.
Os motivos pelos quais o
país subutiliza seu potencial
são entraves de infraestrutu-
ra,burocracia, baixa efetivi-
dadedeplanoseprogramase
reduzidovolume derecursos
investidos no setor ao longo
dos anos,indicaaCNI.
Aoexplorarcada uma das
razões pelaineficiência no se-
tor, aentidade diz queopaís

não possui hidrovias. “Embo-
rasasvias navegáveis no Bra-
sil sejam chamadasdehidro-
vias,opaís nãotem, defato,
hidrovias nos moldes que es-
se tipo de infraestruturare-
quer.Osistema Tietê-Paraná
éoque mais se aproxima”, diz.
Embora otransportedecar-
gaspelo modal hidroviário
tenha crescido nos últimos
anos,amalha diminuiu.
“A reduçãoéexplicada por
questões naturais eclimáticas
(como déficits de precipitação
pluviométricaebaixos níveis
hidrométricos em determina-
dasregiões), mastambém pe-
la faltadeconfiançaquantoà
navegabilidade de alguns tre-
chos”,diz odocumento. Entre
2011 e 2018 ,osaportes na nave-
gaçãointeriorforamsó 10 , 6 %
dovalor estimadoem planos
dogoverno.ArthurCagliari

excederem os5bilhões de
barris jácedidosàPetrobras.

Qualaarrecadação
prevista?Caso as quatro
áreas sejam vendidas, o
bônus de assinaturasomará
R$ 106 bilhões.Omontante
serápagopelos vencedores
das propostas.Opagamento
do montantedeve serfeito
especificamenteàUnião,mas
os demais entes dafederação
pleiteiamqueeleseja
partilhado.Desde 2018,ovalor
écobiçado especialmentepor
parlamentares,governadores
eprefeitos, que negociam
adivisão dosrecursos.

Como seriaadivisão?Não
há consensoeénesse ponto
que se instaloucontrovérsia
equeda de braçoentreos
Poderes.APetrobrastem
direitoarecebercerca de
R$ 33 bilhões. Dorestante,
ogovernohavia acordado
que seriamrepassados 20%
aestadosemunicípios.
Depoisfoi convencido a
ampliar esse percentual a
ser partilhado para30%.
Onovo patamarfoiaprovado
pelo Senadoeaproposta
seguiu paraaCâmara.
Parte dos deputados,
porém, nãoconcordacom
os patamares dotextodo
Senadoenão há acordo
paravotação na Câmara.
Paratentar destravar
oprocesso,entrou em
avaliaçãoapossibilidade de
ogoverno estabelecer os
termos da partilha por meio
de medida provisória, que
teria validade imediata. A

propostairritouopresidente
da Câmara,RodrigoMaia,
que entendeuaideiacomo
umatentativa dogoverno
de atravessaroCongresso.

Como essa discussão
interferiu na tramitação da
reforma da Previdência? Ao
avaliarem os destaques na
votação em primeiroturno,
senadores derrubaram
mudanças de valores para
opagamentodeabono
salarial, tirando dotextouma
economia de 76,4bilhões
em 10 anos.Aprovaram os
demais destaques, mas a
reformadaaindadependede
aprovação em segundo turno.
Senadores afirmam que só
darãoaval àsegundavotação
após ogovernonegociar o
destravamentodacessão
onerosa, cumprindooacordo.
Segundo líderes partidários,
assessõesdoplenárioserão
obstruídas atéaaprovação
da divisãodos recursos.

Seadivisãofordestravada,
estadosemunicípios
receberãoodinheironeste
ano?Repasses seriam
feitos pelogovernofederal
só em 2020, mas Guedes
prometeu antecipar parte
do pagamento, repassando
R$ 4bilhões aosgovernos
regionais nesteano.Entreas
reclamações, os senadores
tambémcobramaliberação
dos R$4bilhões prometidos.
Pedemtambémoenvio pelo
governo da propostadepacto
federativo —medidas que
visam destinar maisrecursos
paraestadosemunicípios.

Brasil usa só 30 %dasua malhanavegável

Fonte: Confederação NacionaldoTransporte

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