Quatro Rodas - Edição 728 (2019-12)

(Antfer) #1

Novo motor turbodiesel leva o Mercedes GLC


reestilizado ao seleto grupo dos modelos capazes


de rodar mais de 1.000 km com um só tanque


por rodrigo ribeiro | fotos Fernando pires


teste | mercedes-benz glc 220 d


clube


doS mil


I


r de São Paulo a Brasília sem reabastecer


deixou de ser diferencial em um mundo


com motores eficientes e grandes tanques


de combustível, mas ainda é um belo atrativo


na hora de conquistar o consumidor.


O único senão é que, para ingressar nesse


grupo, o diesel é quase obrigatório. E para con-


quistar consumidores dispostos a pagar pelos


caros motores, é preciso entregar um produto


suave e silencioso como um carro a gasolina.


Mas isso não é um problema para a Mercedes,


que volta a disputar um segmento que ela mes-


ma criou com o novo GLC 220 d, reestilizado.


Aqui, um parêntese rápido. Há nove anos,


a Mercedes encontrou uma brecha na lei para


vender carros de passeio a diesel, que nor-


malmente precisam de tração 4x4 e reduzida


para serem homologados. A tática da marca


foi justificar que os recursos eletrônicos do


então ML (agora GLE) compensavam a ausên-


cia de redução na transmissão. A aposta fun-


cionou e a jurisprudência criada abriu cami-


nho para uma ampla concorrência premium.


E, para disputar com Volvo XC60 D5 e Land


Rover Discovery Sport diesel, o GLC aposen-


tou os motores a gasolina (agora restrito à


versão Coupé e à linha AMG) para estrear um


inédito 2.0 de 194 cv e 40,8 mkgf. O conjunto


vem sempre com câmbio automático de nove


marchas e tração integral, mas os modos de


condução substituem a reduzida. Aos olhos da


legislação é legal – e na vida real também.

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