VW Virtus HigHline 200 TSi
A
alta eficiência do motor 1.0 TSI sempre foi o
item mais comentado do Virtus. No entanto,
nos últimos tempos, repetidos casos de infil-
tração de água no porta-malas passaram a chamar
mais a atenção do que o moderno três-cilindros 1.0
com turbo e injeção direta de combustível. Pior de
tudo: a rede Volkswagen tentou, por duas vezes,
conter a infiltração, mas não teve sucesso. Antes da
chegada do período das águas, um incidente típico
de quem roda em São Paulo: um buraco rasgou um
dos pneus. Prejuízo de R$ 1.048 (R$ 150 o reparo da
roda e R$ 898 o par de pneus).
renault kWid inTenSe 1.0 12V
R
aramente ocorrem casos de reprovação no Longa
Duração, mas o Kwid escapou por pouco. A situ-
ação mais grave foi nos freios – e começou antes
do início do teste. Acontece que a concessionária que
nos vendeu o carro fez a entrega sem a execução do
reparo de correção do recall decretado meses antes. E
o pior: só fomos descobrir isso na revisão dos 10.000
km. Além disso, tivemos três trocas de pastilhas e uma
de discos. A suspensão também se mostrou frágil. Não
passou por recall, mas foi preciso trocar os amortece-
dores aos 36.000 km e ainda assim a bucha das duas
bandejas foram encontradas rompidas no desmonte.
toyota prius 1.8 16V Hybrid
C
orolla e Etios passaram pelo Longa Duração co-
bertos de elogios por conta do atendimento da
rede de assistência. Sempre cordial, ágil e efi-
ciente, as concessionárias Toyota costumam ser o des-
taque positivo. Não à toa, esperávamos desempenho
semelhante no atendimento ao Prius. Ledo engano.
Dessa vez, aliás, foi exatamente o oposto. Displicente,
errou no início da jornada (deixou nosso carro aberto
no showroom), no meio (fez todos os rodízios de pneus
fora de conformidade) e no fim (já na fase final, após
um acidente de trânsito, realizou um dos piores repa-
ros de funilaria e pintura da história do Longa Duração.
mitsubishi outlander 2.2 TurbodieSel
E
m setembro, o Longa Duração pagou uma dí-
vida antiga: compramos um Outlander e, pela
primeira vez, a seção passou a contar com um
Mitsubishi. E ele começou acelerado. Atingiu ra-
pidamente os 1.000 km, foi submetido ao primeiro
teste e saiu do nosso campo de provas, em Limeira
(SP), diretamente para a sua primeira grande via-
gem, rumo a Brasília (DF). O conforto de rodagem
na estrada foi elogiado, mas o acionamento indevido
do sistema de frenagem autônoma em perímetro ur-
bano vem recebendo críticas de diferentes motoris-
tas e de maneira cada vez mais constante.
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dezembro quatro rodas 79