P
ode acreditar: um carro com
sete lugares é o sonho de con-
sumo de qualquer família nu-
merosa. Veja o Outlander. Na cidade,
é uma alegria só. Na terceira fileira,
onde o espaço é pouco para adultos,
duas crianças viajam sem reclamar.
O problema está na hora de cair na
estrada. Acontece que, ao armar os
dois bancos extras, o volume dispo-
nível para bagagem cai de razoáveis
495 litros para parcos 120 litros.
Nosso repórter Rodrigo Ribeiro sen-
tiu na pele essa situação. Então pen-
sou, pensou... Alugou um bagageiro
de teto e resolveu a questão.
“Estava com outros cinco adultos
e uma criança para uma viagem de
cerca de 500 km. O Outlander rece-
beria bem as pessoas, mas cheguei a
pensar em irmos em dois carros para
que fosse possível levar a bagagem de
todos. Fiz as contas de quanto gasta-
ríamos com pedágio e combustível
mais o quanto o deslocamento em
dois carros atrapalharia a logística
da viagem e vi que valia mais a pena
alugar o bagageiro”, diz Rodrigo.
Por R$ 190, o repórter locou um ba-
gageiro com 600 litros de volume e
capacidade para 30 kg da Vai de Bag,
empresa paulistana especializada no
assunto. “Só precisei definir o tama-
nho do modelo e acertar a data. Um
técnico faz a instalação na entrega e
a remoção na devolução. Por outros
Com os sete bancos armados, o porta-malas do Outlander não leva mais do que
três mochilas. Mas, para viajar com a família toda, nosso repórter deu um jeitinho
Bagageiro
no teto é
a solução
para famílias
numerosas
e viajantes
transpOrte aéreO
Outlander 15.222 km
ficha técnica
Versão:
2.2 Turbodiesel
Motor: 4 cil., diant.,
transv., 2.268 cm
3
,
16V, 165 cv a 3.500
rpm, 36,7 mkgf
a 1.500 rpm
câmbio:
aut., 6 marchas,
tração 4x4
consuMo
no mês: 12,7 km/l
com 29,3% de
rodagem na cidade
Desde jul/19:
12,1 km/l com
28,9% de rodagem
na cidade
combustível:
diesel S10
*Perfil qua
T
ro rod
a
S
fo
T
o
fernand
O
pires
gastos no Mês
combustível:
r$ 1.065
seguro
reVisões
r$ 3.656*
até 60.000 km
r$ 7.936
R$ 170 aluguei também as barras
transversais, necessárias à colocação
do compartimento”, conta Rodrigo.
Na hora de aproveitar sua con-
quista do espaço, o repórter encon-
trou certa dificuldade. Mas, de novo,
deu seu jeito: “Somente pessoas
muito altas poderão dispensar uma
escadinha de dois ou três degraus
para acessar o bagageiro no teto,
ainda mais no caso do Outlander,
sem estribos laterais”.
A adição de peso no ponto mais
elevado da carroceria, segundo
Rodrigo, não afetou a dirigibilidade
de maneira relevante. “Usei menos
do que os 30 kg tolerados pelo equi-
pamento. Na prática, o que mudou
mais o comportamento dinâmico
foi a lotação máxima da cabine.
Bastava uma leve ondulação no as-
falto para a suspensão traseira bater
seco, em final de curso.”
De volta a São Paulo e já sem o ba-
gageiro no teto, o Outlander retomou
seu ritmo normal – e acelerado.
dezembro quatro rodas 83