Adega - Edição 160 (2019-02)

(Antfer) #1

38 ADEGA >> Edição^160


MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Vinhos na prisão
Cadeia australiana se transforma
em adega para colecionadores

Mais um


em “La Place”
Joseph Phelps será vendido
pelos negociantes de Bordeaux

Joseph Phelps, vinícola do Napa Valley, tornou-se
a mais nova integrante da “Place de Bordeaux”,
entregando seus vinhos para serem vendidos pelo
vários négociants bordaleses – um sistema que
remonta quase à Idade Média.
A vinícola americana seguiu os passos da
propriedade Inglenook, de Francis Ford Coppola, (que
também se juntou à Place recentemente) e nomeou as
empresas CVBG, Duclot (de propriedade da família
Moueix) e Maison Joanne (de propriedade da família
Castéja) para representá-la fora das Américas.
“Estamos muito satisfeitos em fazer parceria
com esses três négociants de renome internacional
e estamos confiantes de que eles expandirão ainda
mais a distribuição global do Insignia e Joseph Phelps
Napa Valley Cabernet Sauvignon. Ao entrarmos no
nosso 47º ano de excelência em fabricação de vinhos,
esperamos trabalhar com a CVBG, DUCLOT
e JOANNE para aumentar nossa exposição
internacional”, disse Mike McEvoy, vice-presidente e
diretor de vendas da vinícola.
Assim, Joseph Phelps, se une à nomes como Opus
One, Catena Zapata, Balasto (Garzón), Masseto,
Seña e Almaviva, além da Inglenook, como vinhos
internacionais vendidos sob o sistema de négociants.

A empresa Enterprising
Britons montou uma
adega de vinhos em uma
penitenciária australiana
de mais de 150 anos.
A prisão de Pentridge
abriu suas portas em
Coburg, no subúrbio de
Melbourne, em 1851
e abrigou alguns dos
criminosos mais perigosos
da Austrália, como Ned
Kelly, o gangster Joseph
“Squizzy” Taylor, Russell
Street Bomber, “Mr.
Rent- a-Kill”, entre outros.
Agora, o prédio histórico,
fechado em 1997, ganhou
nova vida.
Em agosto do ano
passado, a antiga ala da
“Divisão D” abriu como
Pentridge Cellars, que
ainda funciona como uma
instalação de segurança
máxima, mas desta vez
não para presos, e sim
para o vinho. “Meu
sonho sempre foi criar
um empório de vinho

nesse prédio. Gaols (nome
australiano para prisões)
são lugares muito seguros
por razões óbvias... Eu
sempre disse que o prédio
deveria ter adegas”, falou o
diretor e fundador Michael
Woodworth.
O local passou por
uma grande reforma: as
paredes espessas foram
mantidas, mas as celas
se tornaram adegas, com
unidade controlada e
iluminação ambiente. Os
colecionadores podem
personalizar a cor das
paredes e da madeira das
prateleiras de vinho, e o
preço começa em US$
81.500. Você tem acesso
24 horas por dia, sete
dias por semana, aos seus
vinhos. Apesar de estarem
em uma prisão, os vinhos
ficam sob monitoramento
de segurança de última
geração. Até agora, 40
clientes já instalaram seus
vinhos no local.
Free download pdf