mais depressa do que uma tablete inteira de pastilhas de LSD.
Deixaram-se cair ali mesmo, no chão alcatifado, frenéticos e ardendo numa
febre de desejo, sequiosos um do outro. Nuno enfiou as mãos debaixo da saia
dela, fez-lhe deslizar as cuecas pelas pernas. Regina desapertou-lhe a fivela
metálica do cinto à cowboy , abriu-lhe o fecho das calças e puxou-as para
baixo com determinação e puxou-o a ele para cima de si, sem cerimónias, sem
rodeios, porque o queria já, porque precisava de o sentir dentro de si e não
aguentava mais, não queria esperar mais.
Tiveram-se assim na primeira vez, no chão da sala dele, passando ao lado
das delicadezas românticas dos amores perfeitos, antes cedendo à fantasia do
prazer animal, que era exactamente como Regina havia idealizado aquele
momento e como ele a desejava desde que dissera a si próprio que ela teria de
ser sua.