Público - 17.09.2019

(C. Jardin) #1
Público • Terça-feira, 17 de Setembro de 2019 • 7

Produzir energia solar é


uma forma cada vez mais


competitiva de reduzir a


fatura de electricidade.


E

m 2050, a energia solar e a do vento
serão responsáveis pela geração de
50% da electricidade no mundo,
pondo termo ao domínio dos com-
bustíveis fósseis no sector energético.
A antevisão é da Bloomberg NEF (New Energy
Finance) no relatório New Energy Outlook
2019, que prevê também que a energia solar
assista ao maior crescimento: da geração de
2% da electricidade mundial actualmente
para 22% em 2050. Em suma, os fundamentos
do sistema eléctrico serão redesenhados pelo
custo decrescente das baterias e da energia
renovável, com destaque para a energia solar.
Esta mudança de paradigma já está em curso
e corresponde a uma alteração do perfil dos
consumidores de energia, que se tornam ‘pro-
sumidores’ - consumidores e produtores. Isso
mesmo demonstram os dados do relatório
Distributed generation: a brighter future? (The
Economist, 2018), para o qual foram inquiridos
450 executivos de empresas de diferentes
sectores - indústria, transportes, turismo e
retalho - no Reino Unido. Mais de um terço
(35%) confirmaram que as suas empresas já
produzem uma parte da energia que conso-
mem e, destas, 6 em 10 empresas apostam na
energia solar.

Solar: desafios e oportunidades
O impacto ambiental reduzido e a sustentabi-
lidade associada à natureza renovável do sol
são as vantagens-base da energia solar - em
particular, na sua vertente fotovoltaica, que
não requer água para gerar electricidade.
Mas a competitividade do investimento em
energia solar deve-se aos desenvolvimentos
tecnológicos dos últimos anos.
Segundo a Bloomberg, o preço das baterias
caiu mais de 75% entre 2010 e 2018 (baterias
de iões de lítio) e, em muitas zonas do mundo,
já há paridade de preço entre formas tradicio-
nais de geração e a energia solar. Ao permiti-
rem armazenar a energia gerada, as baterias
ajudam a superar a intermitência associada,
por natureza, ao solar. O resultado é uma
maior autonomia do sistema. Por outro lado, a

era da IoT veio viabilizar sistemas inteligentes
de gestão de consumos que permitem contro-
lar, em tempo real, quanto se está a produzir,
consumir e/ou a vender à rede. Também tem
sido ultrapassada a ideia de que as instalações
solares requerem um uso intensivo de terre-
nos: a resposta passa pela fixação de sistemas
fotovoltaicos a estruturas já existentes. Um
estudo que recorreu a imagens de satélite
(Renewable & Sustainable Energy Reviews, Else-
vier, 2018) revelou que a área disponível nos
telhados europeus - correspondente a 3 vezes
o tamanho do Luxemburgo - é suficiente para
satisfazer ¼ das necessidades energéticas do
continente.

O caso português
O consumo eléctrico pode representar um
custo relevante para as empresas. Ao optar
por produzir a sua própria energia através de
painéis solares, estas conseguem:

t3FEV[JSBGBUVSBEFFMFUSJDJEBEF
t"VNFOUBSBBVUPOPNJBFOFSHÏUJDB
t1SPEV[JSFOFSHJBEFPSJHFNSFOPWÈWFMF
limpa, contribuindo para a sustentabilidade
do planeta e, ao mesmo tempo, tornando a
sua empresa mais verde e eficiente

Neste contexto, e tendo em conta as abun-
dantes horas de exposição solar de que be-
neficia, Portugal é considerado um dos países
europeus com maior potencial para a energia
solar. Não é por acaso que, também por cá,
se vão somando casos que demonstram a
atractividade da geração solar por e para as
empresas, que têm recorrido aos comercializa-

CONTEÚDO
COMERCIAL

GETTY IMAGES

ENERGIA SOLAR:


UMA NOVA ENERGIA


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DE ENERGIA SOLAR EDP

dores destas soluções, num mercado liderado
pela EDP Comercial. A empresa conta com
mais de 20 mil sistemas solares fotovoltaicos
instalados em habitações e em empresas por
todo o país, totalizando uma potência instala-
da de 40 MWp. Tendo em conta a experiência
e soluções que oferece, a EDP Comercial torna-
se o parceiro natural para o setor empresarial,
ajudando as empresas neste percurso de
sustentabilidade na produção energética.
As soluções de Energia Solar EDP em autocon-
sumo permitem às empresas produzir e
consumir a sua própria electricidade e, assim,
reduzir a sua fatura.
São várias as vantagens da solução de auto-
consumo da EDP Comercial como: serviço
chave-na-mão, com qualidade e fiabilidade ao
longo do contrato; experiência e know-how
de um parceiro que já instalou milhares de
sistemas solares e acesso ao sistema de gestão
de consumos, que permite acompanhar em
tempo real os consumos de instalação da
empresa. Os números mais recentes falam por
si. Empresas de várias dimensões, assim como
universidades e autarquias, têm recorrido a
estas soluções, adaptadas às suas necessida-
des e dimensões.

Sport Lisboa e Benfica
Instalou uma central fotovoltaica com 315kWp
em regime de autoconsumo nas instalações do
Caixa Futebol Campus. Cerca de 1.200 painéis
proporcionam uma produção anual superior a
447MWh. A parceria com a EDP Comercial estender-
-se-á ao Estádio da Luz, através da implementação
de outros serviços de eficiência energética.

Aumento de eficiência estimado: 18,6%
Poupança anual estimada:
cerca de 52 mil euros (Caixa Futebol Campus);
181 mil euros (Estádio da Luz)

Nova School of Business and Economics
A grande dimensão do campus da School of Business
and Economics da Universidade Nova de Lisboa
gera um elevado consumo energético.
A parceria com a EDP Comercial permitiu instalar
uma central fotovoltaica com 250kWp em regime
de autoconsumo: são cerca de 1.000 painéis com
uma potência de 270Wp.

Produção anual estimada: mais de 340MWh
Redução no consumo de energia: 28%
Redução na fatura de energia: 35%

Grupo Ferpinta
Na unidade de produção em Carregosa foi instalada
uma central fotovoltaica para autoconsumo: 3.
painéis fotovoltaicos totalizam uma potência de
992 KWp. A produção de energia solar prevista é de
1.331 MWh/ano.

Redução de consumo de referência da
instalação fabril: cerca de 9%
Redução de emissões de CO2: 3.879 ton/ano, o
equivalente à captação de CO2 de 626 árvores.

Câmara Municipal de Portimão
Nos próximo três anos, a EDP Comercial e a autarquia
vão instalar 125 painéis fotovoltaicos nos Paços do
Concelho e no Pavilhão Municipal. A iluminação pública
vai ser melhorada através da colocação de luminárias
LED no centro histórico da cidade.

Redução de consumo de electricidade
estimada: 82%
Poupanças energéticas estimadas: na ordem
dos 21,5%

VÁRIAS EMPRESAS JÁ
COLABORARAM COM A EDP COMERCIAL
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