A Gazeta 4 de março 2019

(Pinheirojpa) #1
SEGUNDA,04 DE MARÇO DE 2019 CIDADES
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MINIENTREVISTA

TEMPO


FONTE: INMET (INSTITUTONACIONAL DEMETEREOLOGIA) - CLIMA TEMPO - CPTEC (PREVISÃOOCEÂNICA) - INCAPER - IEMA (INSTITUTOESTADUAL DEMEIOAMBIENTE)

LEONEL XIMENES


[email protected] | TEL.: 3321-8521 LEIA.AG/LEONELXIMENES

Hoje
Máxima 33 / Min. 18
Amanhã
Máxima 30 / Min. 18
Quarta
Máxima 33 / Min. 19

Qualidade do ar
Grande Vitória Medição em 01/
Estação Qualificação
Carapina Sem medição
Cariacica Regular
Jardim Camburi Bom
Laranjeiras Sem medição
Vila Velha - Centro Sem medição
Vila Velha - Ibes Bom
Vitória - Centro Bom
Vitória - Enseada do Suá Bom

Marés
PORTO DE VITÓRIA
Preamar: 1.4 às 02:
e 1.4 às 14:
Baixamar: 0.3 às
08:15 e 0.1 às 20:

PORTO DE TUBARÃO
Preamar: 1.4 às 02:12 e
1.4às14:
Baixamar: 0.3 às 08:
e 0.1 às 20:

Ventos
Leste a nordeste, fracos a
moderados
Ondas
Vitória - Altura: De 0.7 a
0.

Dia
Nascer: 05:
Por do sol: 18:

Lua
Minguante
26/02 08:

Internas


de presídio


ajudam


pacientes


com câncer


Uma parceria entre a Sejus, o Hospital
São José, em Colatina, e cabeleireiros
voluntários está garantindo o bem-estar
e maior autoestima de pacientes com
câncer. Internas do Centro Prisional Fe-
minino de Colatina produzem perucas,
lenços, turbantes, travesseiros de con-
tenção e próteses mamárias, confeccio-
nadas em malha de algodão e polie-
tileno, doadas pelo projeto “Mãos So-
lidárias”.

Redução de pena
Atualmente oito internas participam do
projeto e produzem, mensalmente, cerca
de 20 perucas, 20 lenços toucas, 20
próteses e 40 protetores de traqueos-
tomia. As participantes, que são volun-
tárias, recebem o benefício da remição
da pena com a redução de um dia da
pena a cada três dias de trabalho.

As doações
Desde 2017, dentre as ações feitas

no Hospital São José e em benefício
de outras pessoas acometidas pela
doença, já foram doados, aproxima-
damente, 300 perucas, 300 lenços e
toucas, 400 próteses e 400 prote-
tores de traqueostomia.

O mundo no ES
Neste mês (19 a 30) o Estado vai
sediar uma etapa do Mundial de
Voo Livre, em Baixo Guandu. A com-
petição vai reunir 135 atletas de
30 países.

Lamentável e insano
O veto à comercialização da moque-
ca capixaba nos quiosques da Praia
do Morro, em Guarapari, que já dura
há alguns verões, foi alvo de alfi-
netadas entre deputados estaduais.
“Lamentável” e “insano” foram al-
guns dos termos usados.

Lamentável e insano 2
Não é fácil ser empreendedor no se-
tor de turismo no Espírito Santo.

Mineiro esperto
De um motorista mineiro de apli-
cativo em Vitória: “Dizem que, se
Minas não tem mar, vai pro bar. Já
que eu não bebo, vim pro mar”.

Tietagem
Assessores próximos de Casagrande
não têm sossego. Eles têm que andar
coladinhos ao governador para pegar
o celular de quem se aproxima dele
para tirar selfies.

De volta para o futuro
A Câmara de Vereadores de Cariacica
anuncia, com pompa e circunstância,
que aboliu o papel no processo le-
gislativo. A iniciativa é boa, mas veio
um pouquinho tarde, né?

Alô, Capitão!
Se este governo é “diferente”, por
que não atualizou a tabela do Im-
posto de Renda?

A PRAIA ACOLHEDORA
A Praia do Morro, em Guarapari, uma das mais badaladas do verão no
Estado, é sempre bela, seja com o céu azul, seja com o tempo nublado e
com ameaça de chuva.FOTO: MARCELO MORYAN

“Receita não pode fazer


investigação criminal”


Para advogados, como o tributarista
Samir Nemer, é ilegal a conduta da
Receita Federal ao abrir investigações
secretas contra 134 agentes públicos,
incluindo o ministro Gilmar Mendes,
do STF. “Isso é desvio de função e até
abuso de poder”, aponta.
A Receita Federal pode
investigar “focos de corrupção,
lavagem de dinheiro, ocultação
de patrimônio ou tráfico de
influência”, como aconteceu
com o ministro Gilmar Mendes
(STF), alvo dessa investigação?
Não é atribuição da Receita Federal
fazer investigação criminal, cuja com-
petência é da autoridade policial ou

do Ministério Público. Quando um
auditor da Receita, que deve se res-
tringir à área tributária, passa a atuar
na esfera criminal, pode ser carac-
terizado desvio de função e até abuso
de poder.
Essa investigação sobre o
ministro interessaria a quem?
Difícil precisar exatamente a quem
poderia interessar investigação feita
desta forma. Estamos vivendo tempos
de intolerância e radicalismo, e o
exercício da magistratura é muito de-
safiador, pois decisões judiciais pro-
feridas de forma técnica e em ob-
servância da lei nem sempre são com-
preendidas e aceitas por determina-

dos grupos na sociedade. O que não
podemos aceitar é o justiçamento de
reputações no país.
É comum, numa democracia,
governos utilizarem o aparato
do Estado contra adversários
políticos?
As práticas de perseguição e mon-
tagem de dossiês contra adversários
demonstram um viés autoritário co-
mum somente em países com gover-
nos ditatoriais, que não é o caso do

Brasil. Somos um Estado de Direito
que tem a democracia como uma
grande conquista.
Os responsáveis por essa
investigação na Receita Federal
podem ser demitidos?
Caso o órgão abra processo adminis-
trativo disciplinar para apurar a con-
duta do auditor responsável pela in-
vestigação e ao final fique comprovado
que agiu de forma ilegal, dentre as
penalidades cabíveis está a demissão.
A Revista “Crusoé” afirma que
Gilmar Mendes tem patrimônio
superior a R$ 20 milhões. Não é
um valor expressivo que merece
investigação?
Não seria adequado da minha parte
fazer juízo de valor sobre situação
patrimonial que desconheço, até por-
que se trata de informações resguar-
das por sigilo fiscal, garantia que todo
cidadão brasileiro possui.

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