TERÇA,05 DE MARÇO DE 2019 CIDADES
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TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASILO que é o que é
A Império Serrano, primeira escola a
desfilar, cantou o samba de Gonzaguinha
e não teve vergonha de ser feliz.FÁBIO COSTA/AGÊNCIA ESTADOPão dividido no sambão do Rio
A Unidos da Tijuca cantou o pão e a fome em seu desfile. A escola dividiu o
pão e foi uma das preferidas do primeiro dia das apresentações. Ao final do
desfile, já com o dia claro, integrantes ouviram os gritos de “é campeã”.
MARLON COSTA/AGÊNCIA ESTADOVaias e latas
O boneco gigante do presidente Jair
Bolsonaro recebeu vaias e chuva de
latas durante desfile em Olinda (PE).WILTON JUNIOR/AGÊNCIA ESTADOAlbert Einstein na Sapucaí
Até mesmo o famoso físico teórico alemão Albert Einstein deu as caras na
Marquês de Sapucaí. A alegoria apareceu durante o desfile da Acadêmicos do
Grande Rio, que, de forma descontraída, falou sobre a falta de educação.MARCOS SERRA LIMA/GTOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL“Me dá um dinheiro aí”
A Imperatriz Leopoldinense, irreverente, falou sobre dinheiro, economia e
ganância. Entre o colorido das alas, um mar negro abrigava um grande navio
negreiro, propondo debate sobre a escravidão e o custo da vida humana.
Samba e crítica
A São Clemente abriu a
segunda noite dos des-
files. A bateria Fiel apa-
receuvestidadepapa-
razzi, enquanto a rai-
nha, Raphaela Gomes,
representava o flash.
A agremiação tam-
bém traz uma relei-
tura de um de seus
desfiles mais surpre-
endentes:“Eosam-
ba sambou”, de 1990.
A proposta era fazer
um desfile crítico e, o
último carro da São
Clemente, levava um
recado para a prefei-
tura. “A alegoria é
uma obra de ferro: é o
carnavalcru,semme-
do e sem receio de
criticar o próprio car-
naval, expondo suas
chagas”, diz o carna-
valesco Jorge Silveira.