Mundo/Sociedade • p. 15A/17
ção de Chávez e Maduro no
poder", atacou Araújo.
Na quinta-feira, FH publica-
ra em uma rede social que ha-
via conversado com o líder
opositor venezuelano Juan
Guaidó. "Novas eleições livres
são o caminho para o futuro
democrático na Venezuela.
Intervenções militares não
conduzem à democracia.
Pressão internacional ajuda. A
luta é do povo venezuelano, só
ele pode escolher seu destino
político", disse.
Araújo também criticou esta
postagem de FH, acusando-o
de usar uma "falsa dicotomia",
na qual as opções seriam "o
prosseguimento do 'consenso'
ou a intervenção armada" na
Venezuela. "Não, não são as
únicas", disse o chanceler,
acrescentando acreditar "no
povo brasileiro, esse povo dos
'grotões' que FHC abertamen-
te desprezava".
Q" 0 blog que me serviu como quilombo de
resistência nos anos do lulopetismo abriu a
justificativa para a exoneração"
Paulo Roberto de Almeida, sobre a demissão
" Não existe, na relação com os EUA,
nenhum limite, nem o da decência, nem o da
soberania ou do patriotismo"
Rubens Ricupero, em crítica a Ernesto Araújo
"Foram as iniciativas do Brasil que
mudaram o jogo e mobilizaram os próprios
EUA a romperem a inércia [na Venezuela]"
Ernesto Araújo, em resposta a Ricupero
EDUCAÇÃO
NÍVEL MÉDIO
Em descompasso com o mercado,
ensino técnico espera plano do MEC
paulaferreira educação brasileira: so- pela pesquisa é uma preocu-[email protected] (^) mente 25 o/o dos estudantes pação também expressa por
formados em cursos de ní- educadores: no momento
u
m estudo divulgado re- vel médio técnico do país em que o MEC repensa o en-
centemente pelo Insti- acabam trabalhando em sino técnico, uma das priori-
tuto de Pesquisa Econômi- ocupações que requerem dades da gestão Ricardo Vé-
ca Aplicada (Ipea) enfati- esse tipo de formação. lezRodríguez, ele precisa ser
za um descompasso na A realidade demonstrada repaginado e, ao mesmo
M,