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mercado
A20 Terça-Feira,10DeSeTembroDe2 019
ENELDISTRIBUIÇÃOSÃO PAULO
CNPJnº61.695.227/0001-
CHAMADAPÚBLICADEPROJETOS
Enel 001/
AENEL DISTRIBUIÇÃOSÃO PAULO informa que está disponíveloEdital da CHAMADAPÚBLICA
DE PROJETOS ENEL 001/2019, comafinalidade de selecionar Propostas de Projetos de “Eficiência
Energética” paraintegraroPrograma de Eficiência Energética PEE/ANEEL, cumprindo odisposto
na legislaçãofederal, em especialaLei n° 9.991, de 24 dejulho de 2000edaResolução Aneel 830,
de 05 de novembro de 2018.Oreferido Edital parasubmissão das propostas de projetos,
se encontranoendereço eletrônicohttp://enel.chamadapublica.com.br.
COMUNICADO
OConselhoRegionaldeContabilidadedoEstadodeSãoPaulocomunica:achapa2,quesolicitou
registroparaconcorreràseleiçõesdoCRCSP,queocorrerãoem19e20den ovembrode2019,
apresentouasubstituiçãodecandidatoaconselheirosuplente:
Contadora Kelly de Fátima Bracini –– CRC1SP319331/O-0 em substituição ao Técnico em
ContabilidadeEricDadasPimenta–CRC1SP180427/O-
Em decorrência da substituição, abre-seoprazo de 3(três)dias úteis, apartir desta publicação,
paraimpugnaçãodanovacandidaturanostermosdoArtigo18daResoluçãoCFCn.º1.570/2019.
SãoPaulo,9des etembrode2.
HAMILTONUBIRAJARAMENEGHEL
COORDENADORDACOMISSÃOELEITORAL
CONSELHOREGIONALDECONTABILIDADEDOESTADODESÃOPAULO
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- EduardoCucolo
SÃOPAULOEconomistasre-
unidos no 16 ºFórumde
Economia organizado pe-
la FGVapresentaramuma
proposta denovo desenvol-
vimentismo em oposição à
políticaeconômicaliberal
representadahoje, princi-
palmente, pelo ministro da
Economia,Paulo Guedes.
Oministrofoi convida-
do,mas nãocompareceu
aoevento, realizadonesta
segunda ( 9 ), emSãoPaulo.
OeconomistadaFGVNel-
sonBarbosa, ministroda
FazendaedoPlanejamento
no segundogoverno Dilma
Rousseff( 2015 - 2016 )ecolu-
nistadaFolha,fez odiscur-
so mais durocontra apolíti-
ca econômica dosgovernos
TemereBolsonaro.
Barbosa disse que os efei-
tosnegativos darecessãoe
apioranocenário interna-
cional sãoimportantes pa-
ra explicar por queaeco-
nomia estáparadadesde
ofimde 2016 ,mas atribuiu
grande partedoproblema
ao ajustefiscal promovido
apartir dogovernoTemer.
Ele citoutambémaincer-
teza institucionalepolítica
que afastainvestimentos
do país,atribuindoaúlti-
ma aogovernoBolsonaro.
Afirmou ainda queéne-
cessárioflexibilizar asre-
gras decontençãodosgas-
tospúblicos paraviabilizar
investimentos, mesmo que
issosejafeitocom aumento
do endividamentopúblico.
Ele mostroucálculos que
apontam queoajustefiscal
tirou 0 , 7 pontopercentual
de crescimentodaecono-
mia desde meados de 2017.
Também questionou afir-
mações de queoajustese-
ria suficiente paraarecupe-
raçãodaconfiança, quefa-
riacom que investimentos
privadosfossem suficientes
paracompensararedução
nas despesas públicas.
“Vocêtemuma política
fiscal que estápuxando a
economia parabaixo”,afir-
mou. “Sãotrês anos.Afa-
da daconfiançanão che-
gou. Aspessoasatébotam
amoedinha debaixodotra-
vesseiro”,brincou.
OeconomistaYoshiaki
Nakano,daFGV,afirmou
queoBrasilfazumajuste
fiscal demoradoequenão
ataca afolha de pagamen-
to do setor público. “Euve-
jo como soluçãofazerum
ajustefiscal muitorápido.
Temdemexer comsalário
de servidor público,demi-
tir.Enquantonão mexer
nisso,apolíticafiscal não
temcredibilidade.”
Oex-ministroLuiz Car-
los Bresser-Pereiraapre-
sentou uma propostade
novo-desenvolvimentismo,
em substituição ao modelo
de liberalismoeconômico,
comvalores cívicoliberais
edemocráticosocialistas.
Mas afirmou que essa
propostanão seconfunde
coma“políticafiscal irres-
ponsávelnogovernoDil-
ma”edeboa partedaes-
querdade“gastaregastar”.
OeconomistaDemian Fi-
occa,quefoipresidentedo
BNDES em 2005 e 2006 ,afir-
mou queopaís viveu uma
quebranomercado de cré-
ditoapartir de 2016 promo-
vida pelos bancos públicos.
Outropontodefendido
peloseconomistas presen-
tesfoi uma políticaderein-
dustrialização do país.
OeconomistaNelson
Marconi, daFGV, afirmou
queogovernotemfeito
odiagnósticoequivocado
dosmotivos daatual crise.
“Temosuma insuficiên-
cia de demanda,eogover-
nocontinua tratando isso
como problema de oferta.”
Fórum daFGV
paradiscutir
crescimento
viraato contra
liberalismo
Mourãodiz achineses que Brasil perdecoMguerracoMercial
Opresidente interino Hamilton Mourão duranteeventodoConselho Empresarial Brasil-China, em SP;
paraele,conflitoentreWashingtonePequim traz riscos econômicos aoBrasil,apesar deeventuaisganhos no curtoprazo Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress
SÃOPAULO|REUTERSBrasile
Méxicoiniciaram negocia-
ções paraumacordodelivre-
comércio,numatentativade
aprofundaroslaços entreas
duasmaioreseconomiasda
AméricaLatina nummomen-
to em quetensõescomerciais
ameaçaocrescimentoglobal.
Osecretário especial de Co-
mércio ExterioreAssuntos In-
ternacionaisdoMinistério da
Economia, MarcosTroyjo,dis-
se nestasegunda-feira( 9 )que
oBrasil iniciouformalmente
as negociaçõescomoMéxi-
co,querecentementeratifi-
couumnovopactocomercial
comEUAeCanadá em subs-
tituição aoTratadoNorte-
Americano deLivreComér-
cio (Nafta,nasigla em inglês).
Osecretário afirmou que o
Méxicotinha tradicionalmen-
te foco nocomérciocomseus
parceiros deNafta, mas que
deseja diversificar.Ele acre-
ditaqueoBrasil poderáex-
portar mais produtos agríco-
lasparaoMéxico, economia
número 2 da AméricaLatina.
“Tivemosconversas para ver
de queformapodemosavan-
çaremdireção àliberalização,
mas aindanão decidimosqual
caminhotomar”, disseapas-
ta em umcomunicado.“Mas
estamos trabalhando nisso.”
Já vigorahojeumacordode
livre-comérciodecarroseau-
topeçasentreBrasil eMéxico.
Em março,ogoverno aceitou
aretirada decotasentreos
dois países.
Ocomérciogeralentreos
países figuraabaixodos volu-
mes desejados, disseTroyjo.
Agora, porém,oacordoen-
treMéxico, EUAeCanadá mu-
douocenário,disse, acrescen-
tando queoBrasil temumin-
teresse mais imediato em au-
mentaravenda decommodi-
ties agrícolas paraopaís.
OMéxicoéooitavoprincipal
destino dasexportações bra-
sileiras.Noacumulado do ano
atéagosto, US$ 3 , 18 bilhõesfo-
ramdestinados ao país.Ana-
çãodaAméricadoNorte, por
outro lado,vendeuUS$ 2 , 87 bi-
lhões ao Brasilnomesmope-
ríodo— 7 ºlugar noranking.
Asnegociações comoMéxi-
co representamomaisrecente
capítulo nosesforçosdoBra-
sil para abrir suaeconomia.O
Brasiltambém já inicioucon-
versas por um acordocomer-
cialcomosEUAeacreditaque
umacordo entreaUEeMer-
cosul será ratificado.
País tentadestravar
pactoautomotivo
comoParaguai
BRASíLiAOsgovernos do Bra-
siledoParaguairetomaram
as conversas paratentardes-
travar um acordo automotivo
entreambospaíses.
Otemafoitratado nestase-
gunda-feira( 9 )emumareuni-
ão do chanceler ErnestoAra-
újocomoministro dasRela-
ções Exteriores do país vizi-
nho, Antonio RivasPalacio.
Novasconversas estão agen-
dadas paraestaterça-feira
( 10 ), quandoaministradaIn-
dústriaedoComércio do país
vizinho,Liz Cramer Campos,
deve se reunircomoministro
Paulo Guedes (Economia).
EmboraBrasileParaguai
sejam membros do Mer-
cosul,osetor automotivofi-
coudeforadas regrascomer-
ciais dobloco.
Para contornar isso,foram
estabelecidostratados bilate-
rais paraosegmento entreos
governos do Brasil, da Argen-
tinaedo Uruguai —mas não
há entendimentodotipo en-
treosasadministrações bra-
sileiraeparaguaia.
Nãoforam divulgados de-
talhes sobreositens do acor-
do que estão em negociação,
mas um interlocutor disse que
tantooBrasil quantooPara-
guai já trocaram propostas
sobreoassunto.
Para os paraguaios,oacor-
do interessaprincipalmente
paraimpulsionaravendade
autopeçasparaseremmon-
tadas no mercado brasileiro.
Há anosumpolodeau-
topeçasseestabeleceuno
paísvizinho,voltadoprinci-
palmenteparaaexportação
desses itensparaomercado
brasileiro.
Pelo lado dogovernoJair
Bolsonaro(PSL),interessa a
liberalização docomércio pa-
ra facilitaraentrada decarros
fabricados no Brasil no mer-
cado paraguaio.
RicardoDellaColetta
- Vaivém dasCommodities
Excepcionalmentehoje a
coluna nãoépublicada.
Brasil eMéxico iniciam negociações
paraumacordo de livre-comércio
Governoquer ampliarexportações agrícolas paraasegunda maior economia da américa Latina
Mineradoras prometem mudar após Brumadinho
BELOHORiZONTESobprotesto
defamília dasvítimas da tra-
gédiade Brumadinho (MG),
as grandes mineradorascom
atuaçãonoBrasil abriram
conferência do setor nestase-
gunda ( 9 )com promessas de
maior segurança, em esforço
paramelhorar sua imagem.
Asempresas assinaramcar-
ta-compromissocompro-
postas paramelhorarasegu-
rançaoperacionaleorelaci-
onamentocom ascomunida-
des dasregiõesondeatuam.
Comumsaldo de 249 mor-
tose 21 desaparecidos,orom-
pimentodebarragem daVa-
le em Brumadinho, em janei-
ro,éconsideradoomaior de-
sastreambiental brasileiro.
Em 2015 ,orompimento
de barragemcontrolada pe-
la empresaepelaBHP Bili-
tonemMariana (MG) jáha-
viadeixado 19 mortoseum
rastrodedestruição.
“Estamos aqui paratra-
tardofuturodamineração.
Mais do que isso,daminera-
çãodofuturo”,disse Wilson
Brumer,presidentedoInsti-
tuto BrasileirodeMineração
(Ibram). “Nãovamos esque-
ceroque aconteceu.Precisa-
mos tirar lições paraquefa-
toscomo essesjamais sere-
pitam”, continuou.
Duranteosdiscursos, um
grupo ergueucartazes lem-
brando os mortos. Alguns
gritos de“assassinos”foram
ouvidos.Oprotestofoi igno-
rado por quem discursou.
NicolaPamplona
NovaregraparaJustiçano INSS pode render R$ 65 bi
BRASíLiADiantedepossível
derrotaaotentarreverter
mudanças nareforma daPre-
vidência no plenáriodoSe-
nado,aequipeeconômicajá
trabalhacomuma medida
paracompensaradesidra-
taçãodaproposta.
Ao limitaroalcancedaJus-
tiçaEstadual no julgamento
de ações previdenciárias, o
governo espera umcortede
R$ 65 bilhões em dezanos
em despesas judiciais.
Hoje,aConstituição permi-
te que, se não houverJustiça
Federal na cidade,apessoa
possarecorreràJustiçaEsta-
dual—quetemmaiorcapi-
laridade— paraentrarcom
açõescontraoINSS.APEC
(PropostadeEmendaàCons-
tituição)dareformatrazum
dispositivoquerevêas con-
dições paraque um proces-
so previdenciário seja julga-
do na esfera estadual.
Aprovado na semana pas-
sada pelo Congresso, opro-
jetodelei regulamentaes-
se dispositivoeimpedeque
aJustiçaEstadualseja acio-
nada sehouver um municí-
pio sede daJustiçaFederal
ematé 70 km.
Para isso passaravaler,é
necessário,porém,queoSe-
nadoconcluaavotação dare-
formadaPrevidência.
OInstitutoBrasileirodeDi-
reitoPrevidenciário diz que
amedida dificultaoacesso
àJustiça.Ogoverno argu-
mentaqueaJustiçaFederal é
mais ágil e, assim,otrabalha-
dor aguardaria menostem-
po por uma decisão. Thiago
ResendeeThaisArbex