Público - 10.09.2019

(C. Jardin) #1

12 • Público • Terça-feira, 10 de Setembro de 2019


“Geringonça” PSD

Eleições

Concertação Portugal

Regresso de Capucho


só terá decisão final


depois das eleições


PCP prefere avaliar


apoio ao PS


“caso a caso”


Nós, Cidadãos! nunca


impedirá a formação


de um Governo


Assunção Cristas


regista convergência


com UGT


António Costa e Rui


Moreira juntos em


debate no Porto


O secretário-geral do PSD, José
Silvano, disse ontem à Lusa que
não haverá uma decisão
definitiva sobre o eventual
regresso de António Capucho
ao partido antes das eleições
legislativas de 6 de Outubro. Há
uma semana, o PSD anunciou
que António Capucho iria
regressar ao partido,
referindo-se ao ex-presidente
da Câmara de Cascais como um
“militante histórico” que ajudou
a fundar o PSD, em 1974, tendo a
nova ficha de militante dado
entrada na sede do partido. Na
quinta-feira, contudo, ainda
antes de lhe ter sido solicitado o
parecer formal por parte da
comissão política nacional, a
concelhia de Cascais aprovara
por unanimidade uma moção na
qual se manifestava contra o
regresso de Capucho ao PSD.

Não será grande novidade, mas
vai ficando cada vez mais claro:
é quase certo que não deverão
existir novas posições políticas
conjuntas entre os partidos à
esquerda do PS e o Governo
socialista, como em 2015. O
PCP prefere analisar as
propostas socialistas “caso a
caso”. “Não estamos obrigados
a tentar repetir o acordo de
2015”, vincou Jerónimo de
Sousa ontem, na Antena 1.

O partido Nós, Cidadãos! quer
a sociedade civil no Parlamento
e está disponível para viabilizar
um Governo, seja de esquerda,
seja de direita. Segundo Mendo
Castro Henriques, presidente
do partido, o Nós, Cidadãos!
“nunca impedirá a formação de
um Governo de maioria”.
“Admitiria viabilizar um
Governo que tenha a maioria,
porque somos democratas”,
adiantou.

A líder do CDS entregou à UGT
uma cópia do seu programa
eleitoral, assinalou “a
convergência” na prioridade à
concertação social e defendeu
“ambição” no aumento do
salário mínimo, tal como na
Irlanda. No final da reunião de
mais de uma hora, Assunção
Cristas sublinhou a
concordância da UGT quanto à
“prioridade número um” que é
“libertar famílias e empresas da
maior carga fiscal de sempre”.

Portugal, que Futuro? é o tema de
um almoço-debate que vai juntar
o primeiro-ministro, António
Costa e o presidente da Câmara
do Porto, Rui Moreira, amanhã,
no Clube Fenianos Portuenses. A
organização deixa duas
perguntas para inspirar a
palestra: que papel pode ter
Portugal na afirmação dos
valores da democracia e do
progresso?; e que respostas
pode oferecer Portugal a estes
novos desafios?

A publicação na China do livro
O Despertar da Eurásia, do antigo
secretário de Estado dos
Assuntos Europeus Bruno
Maçães, foi adiada devido à

“censura” do regime chinês,
revelou ontem o autor.
Bruno Maçães reproduziu, no
Twitter, a mensagem que
recebeu do editor chinês, que

tinha previsto publicar a obra na
semana passada: “Senhor
Maçães, peço desculpa, mas a
publicação teve que ser adiada
devido à censura.”

O socialista António
Galamba escreveu que
o primeiro-ministro “é uma
espécie de encantador
de partidos”

Breves


China Livro de Bruno Maçães censurado


JOSE MARIA FERREIRA

POLÍTICA


O socia
Galamb
o prime
espécie
de part
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