CONVERSANDO PELOS BASTIDORES:
RAMOS PARA A ÁRVORE DA VIDA
VOX – Qual sua avaliação du-
rante quase 10 anos de trabalho
junto ao professor Orlando?
GUSTAVO – Saímos de um
ponto e nele devemos permane-
cer. Todavia a ciência germinou
vorazmente e hoje temos um
produto patenteado.
VOX – A criatividade tem um
papel interessante na ciência.
Você se ajustou a esta dinâmica?
GUSTAVO – Não foi fácil trans-
portar ideias vivenciadas num
laboratório denominado caixa-
-preta do cérebro. Nossa adapta-
ção passou por momentos incrí-
veis e neles o cotidiano perdeu de
dez a zero.
VOX – A seletividade no racio-
cínio do pesquisador se revelou
fundamental para uma harmonia
de longo tempo?
GUSTAVO – A informática
exige estudo e evolução. Há uma
profunda satisfação em viver a
ciência em Adamantina. Nunca
imaginei passar por este tipo de
experiência!
VOX – As recompensas técni-
cas são evidentes quanto ao grau
de desempenho do pesquisador?
GUSTAVO – Sem dúvidas. A
mente foi descobrindo o grau de
acerto das propostas do profes-
sor Orlando, e nele vislumbro
a teimosia, comportamento de
quem descobriu a vocação não de
educador e sim de cientista.
VOX – Você sempre esteve nas
páginas de nossa revista. Qual a
herança que você leva para o seu
projeto de vida?
GUSTAVO – Aprendi muito
com a experiência na modelagem
da Neuropsicofisicohifoholon-
gia. Ainda não acredito, estamos
vendo o cérebro funcionando eDEZEMBRO 2019 | REVISTAVOX.COM 111