VOX - #13

(VOX) #1

DEZEMBRO 2019 | REVISTAVOX.COM 151


paulista eminentemente sertanejo e que agora
concorre com o funk. O rock voltou a ser un-
derground, como no seu início nos anos 50, nos
Estados Unidos”, avalia Giu.
Aliás, ainda de acordo com Giu, um fator
que colabora para que a banda exista, apesar das
dificuldades, é o apoio da família. “Rola muita
compreensão. Eu, o Pedro e o Alessandro temos
filhos. A maioria é casado ou com relaciona-
mentos estáveis há anos. E se não fossem nossas
famílias a Anjo Velho não existiria. Compreensão
e muita paciência da parte dos nossos familiares
são fundamentais”.
Já o respeito pela diversidade de opiniões é
um ponto destacado por Alessandro para manter


a banda unida. “Temos que colocar nosso ponto
de vista, mas principalmente exercitar nossa
maneira de, às vezes, ceder um pouco aqui, ali. A
gente leva a questão da banda numa boa, gosta de
tocar, de estar junto, de fazer um som”, revela.
“Cada show tem energia diferente, no palco
me sinto jovem e feliz! E o que me inspira na
música é o fato de que ela transforma tudo o que
podemos sentir, preenche vazio e estimula a nossa
criatividade” afirma o baixista Pedro.
E para ele a música ainda vai além. “A música,
principalmente o rock, representa para mim a
liberdade de fazer o que gosto, me afasta do stress
do dia a dia, ajuda a relembrar os bons tempos!
Não consigo me imaginar sem o rock”.

“O rock voltou a ser underground, como no


seu início nos anos 50, nos Estados Unidos.”
Giu Panvécchio – Anjo Velho
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