VOX - #13

(VOX) #1

DEZEMBRO 2019 | REVISTAVOX.COM 45


experiência em vendas que Evan-
dro tinha adquirido como represen-
tante comercial de uma empresa no
segmento country.
“Com certeza, a experiência dele
ajudou muito, nós nos complemen-
tamos e não teríamos chegado até
aqui sem estarmos juntos. Existe
um reconhecimento fraterno muito
grande, há respeito. Somos amigos.”
Rinaldo lembra de um período
anterior aos Vaqueiros, quando
teve uma confecção de uniformes
e não sabia costurar, ou a diferen-
ça entre os tecidos, e não tinha
nenhuma máquina. “Foi o pro-
cesso, trabalhando, trabalhando,
comprando uma maquininha, um
tecido, pesquisando. Com o tempo
consegui fazer minha faculdade em
Administração e pós-graduação em
Marketing. O estudo veio com-
plementar toda uma história de
trabalho”, ensina.
O tempo passou e em 2019 Os
Vaqueiros contam com uma equi-
pe formada por 120 profissionais
diretos, com modelistas e estilistas
que vieram de Londrina (PR), São
José do Rio Preto (SP) e Chapecó
(SC). Além disso, contam com apoio
de mão de obra de costureiras de
outras regiões e todos os represen-
tantes comerciais. Rinaldo explica
que todo o processo inicial (de-
senvolvimento, corte e pilotagem)
é produzido na fábrica e que só
depois o material segue para fora.
Como é uma das marcas mais
conhecidas no segmento country,
seja no Brasil ou no exterior, é natu-
ral que haja especulações sobre um
futuro de exportações promissor
nos planos a curto e médio prazos



  • e apesar de uma economia brasi-
    leira inconstante – o sócio garante:
    “Nossa marca é nacional, ainda
    não pensamos em exportações. Eu
    e o Evandro enxergamos muitas
    oportunidades no Brasil. Ainda não
    trabalhamos no Nordeste e estamos


“Nossa marca é


nacional, ainda


não pensamos em


exportações. Eu e


Evandro enxergamos


muitas oportunidades


no Brasil.”
Rinaldo Picinini.

esperando a oportunidade certa
para isso. Quando conseguirmos
entrar lá será um outro ápice
[o primeiro ocorreu entre 2012
e 2015, quando entre um mês e
outro, a marca crescia cerca de
40%]. Lá o vaqueiro é reconheci-
do, é o grande artista das vaqueja-
das, do trabalho”.
Com um faturamento médio de
R$ 15 milhões, os sócios têm meta
de crescer 25% até o próximo ano e
apostam no time de funcionários e
em melhorias na parte industrial
para dar novos passos. “Temos
trabalhos motivacionais, ginástica
laboral e uma psicóloga que faz um
trabalho duas vezes por semana
aqui. Investimos nas pessoas,
porque acreditamos que além de
reter o profissional, temos que dar
qualidade de vida para ele”, expli-
ca Rinaldo.
“Agora, além da marca Os
Vaqueiros, estamos com novos
projetos: a marca Retrato Falado
e a Private Label (produção para
outras marcas). Quando você está
no mercado, com uma economia
como a nossa, tem que buscar
outras formas de crescimentos, mas
Os Vaqueiros continua sendo nosso
foco”, conclui.
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