Sport Life - Edição 204 (2019-03)

(Antfer) #1

te: com mais informação, os profis-
sionais orientam melhor e os resul-
tados vêm. Ainda assim, os sinto-
mas podem continuar caso não
estejam relacionados à intolerância
ou alergia detectadas - e, aí, só a
avaliação cuidadosa do histórico do
paciente é capaz de descobrir a re-
al causa. “Às vezes, alguém pode
receber uma orientação nutricional
para intolerância à lactose, por
exemplo, porque possui esse gene,
mas o mal estar não passar porque
a pessoa pode ter estresse”, exem-
plifica o ortopedista.


E no esporte?
O que o teste genético vai inves-
tigar depende do laboratório e de
quem pede o exame, no caso, o
profissional de saúde. Em relação
aos exercícios físicos, é possível
saber, por exemplo, se o pratican-
te vai se dar melhor em uma corri-
da de longa distância ou em uma
prova de velocidade. Contudo, mais
do que indicar uma modalidade a
quem ainda não pratica atividade
física, o teste genético deve servir
para detectar os pontos fracos e
fortes do indivíduo, oferecendo da-
dos para que o treinador possa tra-
balhar melhor esses pontos, a fim
de melhorar a performance. “Ima-
gine que um atleta faz o mapea-
mento e o resultado do perfil é pa-
ra esporte de força - o psicológico

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